Bebê com menos de um mês é salva por policiais após engasgar em Santos
Família é do ABC paulista e estava no litoral para comprar apartamento
Atualizado em 25/01/22 - 15:18
Com menos de um mês, a pequena Helena Martins Bonaldi deu um susto enorme em toda a família durante uma visita ao litoral de São Paulo nesta segunda-feira (24). Isso porque a bebê engasgou no carro dos próprios pais que vivem no ABC paulista e ficou sem respirar. O caso mobilizou diversas pessoas que passavam pela avenida da divisa entre São Vicente e Santos até chegar na equipe do 6º Batalhão da Polícia Militar de Santos, que levou a criança até o Hospital Infantil Gonzaga.
De acordo com o pai da bebê, Caio Bonaldi Leme, de 33 anos, ele estava com a esposa e a filha em uma imobiliária de Santos, pois seus sogros iriam comprar um apartamento em Praia Grande. "Eles (sogros) fizeram os trâmites enquanto a gente (esposa e bebê), por ela ser muito pequena, ficou no carro". Porém, ao finalizar a documentação e seguir a caminho do apartamento, a mãe de Helena percebeu que a pequena estava engasgada.
"Ela fez a manobra de heimlich, não conseguiu êxito. Então pediu para parar imediatamente o carro", explica Caio, dizendo que ele é socorrista e também passou a fazer a manobra na bebê, que não respondeu. Neste momento, uma enfermeira chegou e também passou a ajudar. "Até gostaria de a encontrar de alguma forma", enfatiza o pai da pequena.
Durante o intervalo em que as pessoas passaram a ligar para ambulância, a viatura da Polícia Militar percebeu a movimentação e chegou ao local. Para Caio, os policiais Xavier e Gonzalez foram verdadeiros heróis. "Peças chaves no salvamento da minha filha que estava sem respirar", afirma, dizendo que além da equipe ajudar com a manobra, colocou a família na viatura e direcionou ao hospital abrindo caminho nas ruas e contando com respaldo de outros agentes em motos.
"Isso de fato foi de suma importância pra que a gente pudesse ter êxito no salvamento dela", relembra, dizendo que Helena foi prontamente atendida na unidade médica e recebeu alta no mesmo dia. Para Caio, pessoas certas estavam no local e horário certo. "Fizeram com que minha filha revivesse, literalmente", explica.
Apesar da tensão, o pai da criança afirma que todos agiram com muito foco e foram essenciais para que hoje ele esteja com ela no colo. "Eu só tenho a agradecer", finaliza o socorrista, que se viu na função invertida de todos os dias.
