Bares têm fluxo intenso no 1º fim de semana de flexibilização da Fase de Transição em Santos; VÍDEO
Novo decreto municipal permite músicas ao vivo e remixadas por DJ’s em restaurantes, lanchonetes e bares
Bares do Gonzaga apresentaram fluxo intenso, no último sábado (1º), após implementação de novas regras de flexibilização da Fase de Transição do Plano SP em Santos. De acordo com novo decreto municipal, músicas ao vivo e presença de DJ’s são permitidas em restaurantes e bares.
A equipe de ATribuna.com.br registrou o movimento de pessoas na Rua Dr. Tolentino Filgueiras e pegou a opinião da população sobre as novas regras. Confira os detalhes na videorreportagemabaixo.
Durante a produção desta reportagem, foram ouvidas pessoas favoráveis e contrárias as novas medidas e questionadas sobre a frequência em bares.
No momento em que o Brasil bateu a marca de mais de 400 mil mortos, muita gente reclamou de estabelecimentos cheios e incentivo à música ao vivo. Foi o caso, por exemplo deAlexandre Paulino Silva, bancário de 51 anos. “Todo médico infectologista diz que a música ao vivo expõe outras pessoas ao vírus e aumenta a contaminação de covid", comentou. Também enfatizou que o som incentiva as pessoas a aglomerar e, portanto, desrespeitar o distanciamento social.
Em contrapartida, algumas pessoas defenderam o trabalho de músicos afetados pela crise econômica causada pela pandemia e houve parte da população ouvida que disse se sentirconfortável dentro de bares, como Amanda Nogueira, secretária de 34 anos, que aproveitou o final de semana para sair de casa. “Eu acho que é uma forma de descontrair, do pessoal voltar a ter vida novamente e a música é cultura, então acho válido”.
Contudo, ao longo da captação de imagens dessa matéria, muita gente foi flagrada sem máscara e aglomerada na calçada da Tolentino Filgueiras, de modo a contrariar todas as recomendações médicas.
Neste sentido, Gilberto de Carvalho de Oliveira bombeiro civil, de 49 anos, que estava em ponto de ônibus do Gonzaga,por volta das 20h, após dia de trabalhou, criticou o cenário observado na região. “Eu sou a favor dos músicos, mas eu acho que nesse momento o distanciamento deveria ser prioridade”, disse.
Por fim, Francesco Rodrigues, estudante de 18 anos, também demonstrou preocupação a saúde de parentes próximos ao sair de casa para ir em bar e mudar de ideia, quando viu o fluxo de gente nas ruas. “Estava muito cheio e decidi não entrar em nenhum lugar, por causa da quantidade de pessoas”.
