Bandas de Carnaval em Santos ainda são dúvida para 2022

Associação acredita poder aliar festa e segurança sanitária, mas prefeitura espera evolução dos números da covid-19

Por: Nathália de Alcantara  -  07/10/21  -  09:22
 Houve audiência na Câmara para debater o assunto
Houve audiência na Câmara para debater o assunto   Foto: Silvio Luiz/AT

A primeira audiência pública na Câmara de Santos para debater a possibilidade de desfile das cerca de 60 bandas durante o Carnaval foi marcada por um apelo: a liberação da festa nos bairros. O presidente da Associação das Bandas Carnavalescas de Santos, Elmo Carlos Ribeiro de Andrade, declara que há condições de fazer uma festa bonita e com segurança.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


“Todos os anos, o Carnabanda é anunciado entre o final de novembro e o começo de dezembro. Recebemos ajuda da Prefeitura apenas com o caminhão de som e os banheiros químicos. Então, nem todas as bandas terão condições de ir para a rua. (...) Acho que a gente teria como trabalhar de acordo com os protocolos de segurança. Vários outros eventos já foram liberados no Estado e estão dando certo”, diz Elmo.


O chefe do Departamento de Eventos da Secretaria de Cultura, Vinicius César Sérgio,afirma que a Prefeitura tem interesse de permitir as bandas, mas ainda não sabe quando e como.


“Temos um componente novo para o próximo ano chamado pandemia. Antes, já estávamos vendo a questão da segurança. Agora, não temos como ver se vai ter ou não Carnaval, mas temos vontade de escutar o que cada um tem a dizer e vamos aguardar as próximas movimentações.”


Para ele, o mais importante é definir a questão sanitária do evento. “Aguardar implica a programação de vocês e a nossa também. Estamos com uma queda de casos e mortes bem promissora, mas não temos como saber qual será a situação no próximo ano”, alega Sérgio.


O vereador Zequinha Teixeira (PP), que presidiu a audiência pública, comenta que a intenção era apresentar a associação para ter um respaldo do Poder Público.


“A gente precisa de uns quatro, cinco meses, para ter uma definição sobre o assunto. Mas ainda não temos uma posição da Prefeitura e ficamos preocupados com tudo isso. Depois de hoje [quarta, 6], vejo que vai ser difícil desfilarmos no ano que vem e não fiquei confiante.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna