Adriano Catapreta comenta falta de Coronavac em Santos e pede que população tome AstraZeneca

Secretário de Saúde garantiu a segurança do imunizante AstraZeneca/Oxford

Por: ATribuna.com.br  -  12/05/21  -  20:16
   Secretário esclareceu informações sobre falta da Coronavac, mas informou que solicitação para novas doses já foi realizada
Secretário esclareceu informações sobre falta da Coronavac, mas informou que solicitação para novas doses já foi realizada   Foto: Reprodução/TV Tribuna

O secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, confirmou a falta de vacinas Coronavac na cidade. Desta forma, há pessoas que não receberam a segunda dose do imunizante. De acordo com Catapreta, portanto, o município já solicitou o fornecimento ao Governo de São Paulo. Porém, as pessoas dos novos grupos de prioridade devem receber o imunizante de Oxford. “As pessoas que estão tendo a oportunidade de tomar a vacina de Oxford/AstraZeneca, tem que tomar a vacina. É extremamente eficaz”, destaca.


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Ainda segundo o secretário, há muitos munícipes com receio de efeitos colaterais, porém, ele garante a segurança do imunizante. “Esses efeitos são mínimos e não justifica não tomar a vacina. É muito mais perigoso uma pessoa morrer de coronavírus do que ter alguma complicação pela vacina”, explica Catapreta.


O secretário também afirma que os efeitos colaterais comuns são dor local e um dia de febre. “Não vimos aqui em Santos nenhum caso de trombose”, enfatiza.


Segunda dose da Coronavac


Segundo Adriano Catapreta, o município não foi informado de que teria que reservar as vacinas para a aplicação da segunda dose. “Realmente o que está acontecendo é um problema na fabricação da Coronavac. Estamos aguardando fornecimento”, destaca.


Apesar de Catapreta informar preocupação, o secretário municipal de Saúde disse que o prazo para a segunda dose não altera o imunizante: “Queria ressaltar que não há prazo de 21 dias, não há nenhum estudo científico que mostre que após 21 dias, diminui a eficácia”.


“Foi a primeira vez que faltou dose de Coronavac, mas nosso número de vacinados é muito grande. Sempre seguimos o Estado”, relata. Segundo Adriano Catapreta, todas as vacinas fornecidas são com base no IBGE de 2010, fato que pode ter sido um problema. “Já mudou nossa população de idosos desde 2010”, explica. O fato de munícipes de outras cidades próximas receberem o imunizante em Santos também colaborou com a falta das vacinas, porém, o secretário afirma que reservar as doses de Oxford para a segunda dose é uma opção delicada.


“Guardar uma segunda dose é bem delicado, a gente está gostando bem da de Oxford, e temos três meses de prazo entre uma e outra. A gente acredita que daqui três meses não faltará”, ressalta.


Entretanto, Santos também tenta comprar a vacina. “Santos, inclusive, tem tentado muito intensamente comprar a vacina. A gente já tinha pensado em comprar 400 mil doses que daria para vacinar 200 mil pessoas na nossa cidade, o que daria para nós uma tranquilidade. Mas não há no mercado mundial hoje vacina para ser comprada. O problema é mundial. Não temos vacina no mundo, então realmente será aos poucos”, finaliza o secretário de Santos.


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