Vereadora de Praia Grande sugere uso de recursos da União para criar ação social municipal
Parlamentar indicou uso dos R$ 36,3 milhões do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus destinados à cidade, como forma de minimizar o impacto financeiro dos mais afetados pela Covid-19
Parte dos recursos que o governo federal vai destinar a Praia Grande poderá ser usado na criação de um plano local para minimizar os efeitos da crise gerada pela pandemia.É o que pretende a vereadora Janaina Ballaris (PL), que apresentou sugestões de eventual uso dos R$ 36.359.739,99 do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19), enviados à cidade.
Os recursos fazem parte de um montante de R$ 60 bilhões que o governo federai vai repassar, em quatro parcelas, aos estados e municípios. O montante deve ser usado para reduzir os impactos que a pandemia tem provocados nas cidades. Contudo, a parlamentar afirma que ainda não há uma destinação clara para a verba que Praia Grande tem direito.
“Até o momento, não temos notícia da proposição de algum programa de assistência aos ambulantes, carrinheiros, transportadores escolares, microempreendedores individuais e outros que estão impedidos de trabalhar e ganhar seu sustento em razão das medidas de isolamento social impostas”, reforça.
Janaina sugere que a Prefeitura estude a criação de programas de auxílio financeiro para esses grupos, usando apenas dois terços do valor que o governo federal destinou à Praia Grande. “Assim, podemos injetar R$ 24.239.826,66 na economia local, e parte desse dinheiro volta aos cofres públicos em forma de taxas e impostos”, diz.
Conforme ela assegura, essa fração seria suficiente para atender 5.770 famílias com R$ 700,00 durante seis meses. “Uma cesta básica, apesar do nome, não oferece o básico para alimentar uma família durante um mês. As pessoas, especialmente ambulantes, carrinheiros, transportadores escolares, taxistas, microempreendedores individuais, desempregados entre outros, estão com fome e impedidos de trabalhar”, argumenta.
Outra sugestão seria utilizar esse valor para custear 50% do subsídio do transporte público municipal, diminuindo o impacto financeiro das pessoas que utilizam os coletivos na Cidade. “É uma alternativa de investir na qualidade de vida das pessoas que tem sofrido com o impacto econômico da pandemia, garantindo melhor usabilidade do serviço público e cuidando da nossa gente”, sugere Janaina.