Parque de diversões em que jovem levou choque e ficou grudado é interditado em Praia Grande

O parque de diversões instalado na praia da Aviação, em Praia Grande, foi interditado após as denúncias de usuários sobre acidentes envolvendo descargas elétricas. Segundo apurado por A Tribuna On-line, não há previsão para que as atividades sejam retomadas.

Na noite de Natal (25), Renan Rodrigues, de 26 anos, foi vítima de uma descarga elétrica enquanto aguardava na fila do brinquedo 'Kamikaze'. Ao encostar na grade que delimitava a fila, o jovem levou o choque e precisou ser puxado por um amigo, para impedir que a descarga elétrica fosse maior.

Após o acidente, Renan Rodrigues procurou a Delegacia de Polícia Sede do município, onde registrou um boletim de ocorrência.

De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, o parque de diversões passou por perícia de uma equipe da Polícia Civil. O Corpo de Bombeiros e funcionários da Secretaria de Urbanismo (Seurb) da cidade também participaram da vistoria. Não foi detectado nenhum problema no brinquedo onde aconteceu o acidente, mas outras irregularidades causaram a interdição. Foram encontrados problemas técnicos na área de alimentação.

Os agentes observaram que na praça de alimentação havia botijões de gás alocados em desacordo com a legislação vigente e foi dado um prazo para que os responsáveis pelo parque adequassem as pendências assinaladas pelo Corpo de Bombeiros.

Uma vez que as exigências sejam atendidas e o Corpo de Bombeiros assinale positivamente, uma nova vistoria será realizada e o parque poderá ser reaberto.

Caso

Em entrevista paraA Tribuna On-line, Renan Rodrigues contou que ficou "grudado" na grade de segurança durante alguns segundos, devido a descarga elétrica.

"Nós estávamos na fila do brinquedo, quando encostei em uma das grades. Fiquei grudado nela durante o choque e consciente o tempo todo", lembra Renan.

Um dos amigos da vítima foi responsável por salvar o jovem. Renan explica que ele o segurou, o puxando da grade, que chegou a entortar. "O meu amigo viu o meu desespero, porque eu comecei a gritar pedindo ajuda. Ainda bem que não ficou preso comigo", comenta.