Morador de Praia Grande desaparece após rezar e abandonar mochila em igreja no Paraná
Cassio Felipe Moreira morava no bairro Solemar e deixou a cidade no último dia 6. Família está desesperada e aflita
Sem ver o filho desde o último dia 6, a aposentada Vera Lucia de Oliveira teme que algo ruim possa ter acontecido com ele. Moradora de Praia Grande, Vera afirma que o designer gráfico Cassio Felipe Moreira, de 31 anos, deixou sua residência no bairro Solemar por volta das 11h, e sua última aparição foi em Curitiba, no Paraná.
Em conversa com A Tribuna, a mãe de Cassio revela que ele sofre com problemas relacionados a depressão, mas que sempre se cuidou. "Ele pulava corda, não comia gordura, geração saúde mesmo". O desaparecido trabalhava em casa e, recentemente, havia sido desligado da empresa que prestava serviços.
Vera alega que o filho saiu de casa depois de se incomodar com o barulho vindo de uma casa de festas, localizada em frente a residência da família. O designer gráfico solicitou um motorista por aplicativo e embarcou no carro por volta das 11h.
Sem notícias, a mãe decidiu esperar alguns dias para ver se Cassio a contatava. "Mandei uma mensagem para ele na quarta (8) pela manhã, perguntando onde ele estava e quando voltaria. Entre 19h e 20h ele respondeu dizendo que estava tudo bem e que voltaria para casa na quinta, mas afirmou que iria demorar já que estava em Joinville e que ainda voltaria para Curitiba".
Contudo, a última notícia que a moradora de Praia Grande teve foi que seu filho havia deixado uma mochila com seus pertences em uma igreja localizada na capital paranaense. Após saber sobre a situação, uma prima de Vera - que mora próximo ao local onde Cassio foi visto pela última vez - registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP). Na sequência, ela foi até a Igreja, onde o designer gráfico chegou a rezar no local por cerca de 30 minutos.
Origem do desaparecimento
Após a informação da mochila abandonada, Vera tem buscado ajuda junto as rodoviárias localizadas na Baixada Santista e com a empresa de motoristas por aplicativo para saber como seu filho chegou em outro estado. Porém, ela não obteve sucesso.
Vera foi até a polícia de Praia Grande, mas foi informada que realizar outro boletim de ocorrência não seria de grande ajuda, por conta do caso já estar registrado em outra cidade/estado.
A mãe do designer gráfico também tem corrido atrás de agências bancárias para conseguir ter acesso ao extrato da conta do filho.
