Jovem de Praia Grande vende rifas e pede ajuda por prótese após perder perna em acidente de moto

Alexandre Rodrigues se acidentou em 2020 e acabou contraindo uma superbactéria

Por: Natalia Cuqui  -  12/02/22  -  07:07
Alexandre está fazendo vaquinhas e rifas para quitar a prótese e trocar pelo cartucho de fibra de carbono.
Alexandre está fazendo vaquinhas e rifas para quitar a prótese e trocar pelo cartucho de fibra de carbono.   Foto: Arquivo Pessoal/Alexandre Rodrigues

Após sofrer um acidente em 2020 na Via Expressa Sul, em Praia Grande, e precisar amputar a perna, o controlador de acesso Alexandre Rodrigues, de 22 anos, voltou a fazer rifas e divulgar sua vaquinha virtual para terminar de pagar sua prótese.


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Isso porque, há pouco tempo, um empresário que havia se oferecido para custear o restante do valor contou a ele que não poderia mais ajudar. Alexandre, que mora em Praia Grande, ainda precisa pagar R$ 20 mil e pede ajuda para conseguir terminar seu tratamento.


"Quando ele falou que ia me ajudar, fiquei muito feliz, porque era um alivio. Ainda faltava quase R$ 23 mil. Passaram mais de 4 meses e quando chegou o dia de pagar o restante do valor da prótese, ele falou que não poderia mais me ajudar, que não ia conseguir pagar e tinha outras prioridades. Ele disse ainda que só poderia me ajudar com as redes sociais, sendo que boa parte dos seguidores ele conseguiu por minha causa, por conta da minha situação. Então ele brincou um pouco com a minha situação", desabafou.


De volta a 'luta', Alexandre relata que recentemente conseguiu arrecadar R$ 3 mil com uma rifa, cujo prêmio era um aparelho de videogame que ganhou de um amigo. Atualmente, ainda faltam R$ 20 mil para pagar totalmente pela prótese e iniciar a reabilitação.


"Pretendo começar outras rifas, para diminuir cada vez mais esse valor", relata. Ele contou ainda que a clínica estendeu o prazo de pagamento da prótese ao ver a situação.


"Mostrei para a clínica todos os áudios do empresário dizendo para eu não me preocupar, então eles estenderam o prazo. Eles viram que não foi uma coisa minha, então eles [clínica] vão abatendo o valor com o eu vou conseguindo".


Alexandre no momento está com um cartucho provisório na prótese, feito de acrílico, e aguarda para poder colocar o cartucho definitivo, feito de fibra de carbono. "É mais leve e bem melhor para eu andar. Mas para colocar, tem que estar tudo em ordem", disse.


O cartucho, explica ele, é o tipo de encaixe onde é colocado a perna na prótese. Por enquanto, ainda não há uma data para fazer a troca pelo definitivo.


O acidente aconteceu no dia 29 de maio de 2020. Ele estava indo almoçar em casa com a sua esposa, que estava grávida de seis meses. O controlador de acesso estava de moto e foi fechado por um carro. Sem conseguir desviar, ele bateu na traseira do veículo e fraturou o fêmur, a tíbia e a fíbula.


No hospital, ele pegou uma superbactéria e precisou passar, em junho de 2021, por uma cirurgia para amputar a perna direita. A vaquinha virtual para ajudar Alexandre está neste link.


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