Homem almoça em restaurante de Praia Grande e sai sem pagar após dizer que iria buscar carteira
Cliente diz que teve um imprevisto, por isso não conseguiu voltar ao local para pagar: 'Sou trabalhador'
Atualizado em 22/03/22 - 10:13
Um almoço não pago neste domingo (20) em um restaurante de Praia Grande acabou virando caso de polícia. A proprietária do estabelecimento que fica no bairro Vila Antártica alega que um homem não pagou pela comida e 'fugiu' dizendo que iria buscar a carteira no carro. Em contrapartida, o cliente alega que tudo não passa de um mal entendido.
De acordo com a dona do restaurante Sol Nascente, Brunna Arouck Salles Miguel, o homem entrou no estabelecimento e pediu uma refeição (churrasco) e um refrigerante. O total da compra foi R$28, mas no momento que ele terminou de comer e foi pagar, o cartão de crédito não passou na máquina.
“Deu ‘não autorizado’ e ele alegou que era nossa maquininha que estava com problema. Minha funcionária repetiu a ação para provar que não era a maquininha e deu a mesma mensagem anterior. Então ele falou que iria no carro buscar a carteira”.
Segundo Brunna, o homem não voltou mais. Por isso, a empresária acessou as câmeras de segurança e publicou o caso nas redes sociais para servir de “alerta” a outros restaurantes da região. Além disso, também realizou um boletim de ocorrência.
O cliente, porém, viu a publicação e se surpreendeu. A Reportagem procurou o homem, que se identificou como José Adalto Andrade. Ele diz que é serralheiro e costumava almoçar naquele restaurante, pois mora na cidade.
“O cartão não passou, aí tive que ir para minha casa. Falei para ela [dona] que tinha que vir na minha casa e ela disse eu fui no carro, mentiu. Na minha casa tive uns problemas e não deu para ir pagar”.
De acordo com José, ele iria até o estabelecimento no dia seguinte (segunda-feira), mas mudou de ideia ao ver o post nas redes sociais. “Fiquei surpreso porque sempre almocei lá. Eu sou trabalhador. Vi minha imagem jogada, então nem fui. Se ela quiser vir receber o dinheiro, vem aqui na minha casa”.
Até a publicação desta reportagem, o dinheiro não foi pago.
