Cidade do litoral de SP desafia Doria e libera bares e restaurantes neste fim de semana

A fase vermelha, retomada na última sexta-feira (9), não prevê liberação para esses estabelecimentos

Por: Por Estadão Conteúdo  -  10/04/21  -  14:39
Município resolveu abrir o comércio, contrariando medidas de restrição do Governo do Estado de SP
Município resolveu abrir o comércio, contrariando medidas de restrição do Governo do Estado de SP   Foto: Divulgação/Prefeitura de Ilhabela

A prefeitura de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, passou a permitir o atendimento presencial em bares e restaurantes, contrariando previsão do governo do Estado.


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A gestão do governador João Doria (PSDB) retornou as cidades paulistas para a fase vermelha do Plano São Paulo, conforme anúncio feito nesta sexta-feira (9). No entanto, a fase não prevê liberação para estabelecimentos como os permitidos pela gestão municipal de Ilhabela.


Em Ilhabela, segundo o decreto municipal válido para este fim de semana, bares e restaurantes podem funcionar com até 35% da capacidade e distância de 1,5 m entre as mesas. Os clientes precisam fazer reserva previamente.


Quiosques e bares da orla podem funcionar com delivery até meia-noite, o que contraria o toque de recolher noturno. O município também liberou salões de cabeleireiros, barbearias e áreas comuns em hotéis, além do atendimento presencial em lojas de material de construção com 35% da capacidade - medidas que contrariam a fase vermelha.


A prefeitura alegou que o controle de acesso, com a exigência do exame tipo RT-PCR feito até 48 horas antes do acesso à ilha, garante ao município mais segurança para a flexibilização do comércio. "Temos queda nos casos e óbitos na cidade, se comparados aos meses anteriores. A população e o comércio têm seguido as regras, o que nos fez decidir pela liberação de alguns setores de forma segura e seguindo os protocolos sanitários", disse o prefeito Toninho Colucci (PL).


O governo estadual informou que "as prefeituras que descumprem o Plano São Paulo são notificadas e o Ministério Público é acionado para tomar as providências".


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