Aventureiro encontra cobra jararacuçu em mata no Litoral de SP

Cristiano Santos encontrou espécie em uma trilha no Sertão do Itamambuca, em Ubatuba

Por: Brenda Bento  -  25/04/21  -  16:43
    Cristiano Santos encontrou uma cobra da espécie jararacuçu em Ubatuba
Cristiano Santos encontrou uma cobra da espécie jararacuçu em Ubatuba   Foto: Arquivo Pessoal

O aventureiro Cristiano Santos encontrou uma cobra da espécie jararacuçu, da família das jararacas, em uma área de mata no Sertão do Itamambuca, em Ubatuba. O registro ocorreu na última quarta-feira (21). "O meu 'rolê' só é completo quando eu encontro elas", disse à reportagem de ATribuna.com.br. A jararacuçu é a segunda maior cobra peçonhenta do país.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Nas redes sociais, o aventureiro compartilhou as imagens registrando o encontro com o animal, que segundo ele, media aproximadamente 1,7m. "Faço um vídeo, uma foto e me sinto realizado. Meus amigos falam que sou imã de cobra, toda trilha que vou sempre encontro uma ou duas, até falam que eu carrego dentro da mochila só pra fazer a foto."


À reportagem de ATribuna.com.br, o aventureiro disse que ele e um amigo foram até o Sertão do Itanhambuca durante o feriado de Tiradentes. "A gente foi até lá fazer uma visita [para um amigo] e pegar algumas bananas que tem no quintal e acabou que a gente resolveu caminhar na mata."


"É uma coisa corriqueira, que faço sempre, caminhar na mata, mata fechada, achar cachoeiras não catalogadas, subir picos, entre outras trilhas de praia, mas gosto mais da mata fechada que é onde esses animais exóticos", contou Santos.


O aventureiro contou que as cobras mais comuns nas matas da região são as jararacas e que, em uma das trilhas em que fez, chegou a ver nove delas em um percurso de 3km. "Respeito e admiração por elas."


Jararacuçu


A reprodução ocorre no fim do verão, sendo uma espécie vivípara, ou seja, os filhos se desenvolvem dentro do corpo da fêmea, onde ficam protegidos e aquecidos. Segundo estudos, a fêmea dá a luz entre 13 e 37 filhotes.


A jararacuçu está envolvida em grande parte dos acidentes registrados no país, que costumam a ser graves, devido ao fato da espécie injetar cerca de 4 mil de peçonha nas vítimas.


Entre os sintomas associados aos acidentes por jararacuçu, observam-se edema e dor no local da picada, hemorragias, infecção, necrose e insuficiência renal.


*Com informações do Portal Animal Business Brasil.


Logo A Tribuna