Vice-prefeita de Guarujá nega denúncia feita à Câmara que levou a pedido de impeachment

Adriana Machado (PSD) é alvo de processo por suposta conduta com uma funcionária

Por: ATribuna.com.br  -  03/08/22  -  19:23
Atualizado em 03/08/22 - 23:45
Vice-prefeita de Guarujá, Adriana Machado é alvo de denúncia na Câmara dos Vereadores
Vice-prefeita de Guarujá, Adriana Machado é alvo de denúncia na Câmara dos Vereadores   Foto: Reprodução/Facebook

A vice-prefeita de Guarujá, Adriana Machado (PSD), negou nesta quarta-feira (3) as alegações feitas em um pedido de impeachment recebido pela Câmara dos Vereadores, que resultou na abertura de uma comissão processante. Três parlamentares vão analisar a denúncia.


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No texto, o munícipe Kennedy Gama dos Santos aponta que Adriana Machado, que é médica, teria assinado um atestado médico de uma funcionária de cargo de confiança, afastando-a por covid-19, no período em que comandou a Prefeitura de Guarujá, devido ao afastamento de Válter Suman (PSDB).


A denúncia aponta ainda que a servidora, nomeada como assessora de políticas públicas, teria sido vista trabalhando na clínica médica onde Adriana Machado atua, durante o período de atestado, que foi de cinco dias.


Em nota, Adriana Machado disse que considera a denúncia "mentirosa e com fins meramente políticos". Ela afirma que não "exercia mais o cargo de prefeita durante os cinco dias de afastamento médico da servidora, e que a mesma não esteve trabalhando em clínica particular".


Segundo Adriana Machado, "nenhum dos fatos apontados se configuram como crime, falta de decoro ou qualquer tipo de improbidade passível de abertura de comissão processante. Tampouco existe nexo de causalidade que envolva a vice-prefeita".


Comissão processante

O vereador Raphael Vitiello (PSD) será o presidente da comissão, que foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Guarujá. Ela terá Jailton Reis dos Santos, o Sorriso (PRTB), como relator, e Mário Lúcio da Conceição (PSB), como terceiro membro.


Período em exercício

Adriana Machado ficou por 84 dias no comando da Prefeitura de Guarujá, entre os dias 29 de março e 20 de junho. Nesse período, o prefeito Válter Suman esteve afastado por decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).


O afastamento se deu após inquérito da Polícia Federal (PF) em que Suman foi apontado como chefe de uma organização criminosa responsável por desvio de dinheiro público nas áreas da Saúde e Educação.


No período em que ficou a frente da Prefeitura de Guarujá, Adriana Machado promoveu mudanças na estrutura administrativa. Uma das principais medidas foi a adoção do modelo de pregão eletrônico para a realização de licitações.


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