Sorridente, prefeito de Guarujá se apresenta para retirada da tornozeleira eletrônica: 'Feliz'
Suman comemora decisão do STJ e sinaliza retorno à Prefeitura: 'Retomar o posto do qual eu nunca deveria ter saído'
Atualizado em 17/06/22 - 10:44
![Suman esteve na sede da Justiça Federal para retirar a tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (17)](http://atribuna.inf.br/storage/Cidades/Guarujá/censurado2950811210318.webp)
O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), esteve na sede da Justiça Federal em Santos para a retirada da tornozeleira eletrônica na manhã desta sexta-feira (17). Em rápida conversa com jornalistas, ele confirmou que reassume o cargo na próxima segunda-feira (20).
"Estou muito feliz com a retirada das medidas cautelares e da tornozeleira [eletrônica] hoje. Agora é retomar o posto do qual eu nunca deveria ter saído", disse o prefeito, acompanhado de seu advogado.
![Prefeito de Guarujá esteve acompanhado de seu advogado](http://atribuna.inf.br/storage/Cidades/Guarujá/censurado4574695113882.webp)
Sobre a Comissão Processante da Câmara de Guarujá, Suman disse que está fazendo o seu papel e que confia em sua defesa.
Ele deixou comentar as declarações da vice-prefeita, Adriana Machado, que a desvinculava de atos administrativos feitos pelo prefeito.
O prefeito deixou a sede da Justiça Federal por volta das 10h15 desta sexta-feira (17), cerca de 20 minutos após chegar ao local.
![Prefeito de Guarujá deixou a Justiça Federal por volta das 10h15](http://atribuna.inf.br/storage/Cidades/Guarujá/censurado3125619712423.webp)
Retirada das medidas cautelares
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta terça-feira (14), pelo afastamento das medidas cautelares impostas pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) ao então prefeito afastado de Guarujá, Válter Suman (PSDB).
Investigação
Suman é apontado em inquérito da Polícia Federal (PF) como chefe de uma organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 150 milhões em verbas federais destinadas ao município de Guarujá. O desvio dos recursos teria acontecido com intermédio de organizações sociais nas áreas da Saúde e Educação.
Em setembro do ano passado, Suman e o então secretário municipal de Educação, Marcelo Nicolau, ficaram presos por três dias, na primeira fase da Operação Nácar-19.