Prefeito de Guarujá defende criação de ligação seca com Santos após grave acidente com navio

Válter Suman esteve no local onde um navio destruiu o píer um dos atracadouros da travessia de balsas

Por: Rosana Rife  -  21/06/21  -  17:55
Atualizado em 21/06/21 - 18:23
 Suman pediu agilidade ao Estado para recuperação do local
Suman pediu agilidade ao Estado para recuperação do local   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSB), vistoriou, nesta segunda-feira (21), os atracadouros destruídos durante colisão com navio Cap San Antonio ocorrida no domingo (20). Ele informou que pedirá ao Estado agilidade na recuperação do local para evitar mais transtornos aos usuários da travessia de balsas entre Santos e o Município. E voltou a defender a criação de uma ligação seca entre as duas cidades.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


“Estamos testemunhando um acidente na maior travessia de navegação do mundo. Cerca de 30 mil veículos, entre carros, motos, caminhões e bicicletas fazem utilizam o sistema e estamos dando apoio e suporte para que haja o menor transtorno possível aos usuários”.


O prefeito informou ainda que mantém contato com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, desde a ocorrência do acidente para atualizá-lo sobre a situação.


“Retornei as mensagens com imagens e hoje (segunda-feira) à tarde ainda estarei no Palácio dos Bandeirantes em um evento e aproveitarei a oportunidade para saber quais serão as diretrizes (do Estado)”.


A preocupação, segundo Suman, é em relação ao tempo que será necessário para a recuperação dos estragos e se ocorrerá antes da temporada de verão, que deve atrair muitos turistas, já que a expectativa é de que haja menos restrições à população devido ao avanço da vacinação.


“A nossa grande reivindicação é para que haja uma celeridade na tomada de uma decisão”.


Ligação seca


Suman diz ainda que o acidente reacende as discussões sobre a necessidade de uma ligação seca, através da construção de ponte ou túnel, entre as duas cidades, já que o sitema de travessia, na avaliação do prefeito, “está saturado”.


“Essa travessia vem de um debate histórico. Mas queremos que haja a melhor decisão possível para minimizar esse impacto”.


“Tenho defendido essa situação desde que fui consultado. A gente sabe que existem algumas divergências. Mas o túnel submerso resolveria entre 70% a 80% o drama da travessia”.


Logo A Tribuna