Prefeito de Guarujá apresenta defesa contra pedido de impeachment na Câmara

Comissão que analisa situação de Válter Suman (PSDB) se reunirá na próxima segunda (6) para discutir documento

Por: Bruno Almeida  -  04/12/21  -  08:35
Prefeito Válter Suman (PSDB) recebeu denúncia de impeachment
Prefeito Válter Suman (PSDB) recebeu denúncia de impeachment   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), apresentou sua defesa na Câmara Municipal de Vereadores de Guarujá. Suman foi apontado pela Polícia Federal como suposto líder de uma organização criminosa que desviava verba pública da Saúde.


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O chefe do Executivo de Guarujá foi notificado no último dia 26 pela Comissão Processante que analisa o pedido de impeachment. O prazo para que ele apresentasse a defesa terminaria nesta sexta-feira (3), porém A Tribuna apurou que o prefeito protocolou o documento na última quinta-feira (2).


Presidente da comissão, o vereador Fernando Martins dos Santos, o Peitola (MDB), disse à Reportagem que ainda não teve acesso à defesa elaborada por Suman e que o documento será enviado, primeiro, “para as mãos do relator da comissão”.


O responsável pelo relatório, vereador Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (PP), espera ler o documento na manhã de segunda-feira, para, às 11 horas desse dia, se reunir com os membros da comissão e avaliar o texto.


Na sequência, a comissão encaminhará a defesa ao presidente da Câmara, José Nilton Lima de Oliveira, o Doidão (PSB), para que ele marque a sessão para julgar o pedido de cassação do prefeito. A Tribuna não conseguiu contato com a defesa de Suman nesta sexta-feira (3).


Operação Nácar-19
Suman e o ex-secretário de Educação Marcelo Nicolau foram presos pela Polícia Federal, em 15 de setembro, na Operação Nácar-19, que apura um suposto esquema de desvio de dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS).


O prefeito é suspeito de comandar uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 109 milhões da área da Saúde. Nicolau teria recebido vantagens indevidas nos contratos entre a Prefeitura e a organização social (OS) Pró-Vida, que administrava a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária e 15 unidades de Saúde da Família.


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