Início das operações do Aeroporto de Guarujá deve consolidar turismo na Baixada Santista
Prefeitura projeta que Aeródromo Civil Metropolitano deve receber voos ainda neste ano
A Prefeitura de Guarujá trabalha com a projeção de o Aeroporto Civil Metropolitano receber os primeiros voos comerciais no próximo semestre. O início das operações do aeroporto é uma grande chance para se criarem ações para consolidar a Baixada Santista como um importante roteiro turístico.
Professor do curso de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Cubatão, Aristides Faria Lopes dos Santos acredita que o aeródromo ajudará na formatação de um produto regional com várias opções para o público.
“As agências não vão querer apenas fazer passeios em Guarujá, mas em vários pontos da Baixada Santista. O aeroporto será um importante equipamento que ajudará a desenvolver diversos setores da economia e uma grande cadeia de empregos”, disse.
Faria entende que a realização de eventos corporativos e de lazer na Baixada estimulará o aeroporto. Outro motivo: o Porto de Santos é o principal ponto de embarque dos cruzeiros marítimos no Brasil.
A gerente do Guarujá Convention and Visitors Bureau, Sandra Chiamulera, pensa que o aeródromo poderá ajudar na regiona-lização do turismo, com a oferta de atrativos e experiências aos visitantes.
“Muitos municípios paulistas já estão se organizando para desenvolver o turismo de forma conjunta, pois o visitante é estimulado a permanecer mais tempo na região, gerando mais recursos para os municípios envolvidos”, justificou.
Ela explicou que a instituição, atuante há 16 anos, sempre defendeu três pleitos para desenvolver o setor em Guarujá: o início da operação do aeroporto, a construção da ligação seca com Santos e a instalação de um centro de convenções público ou privado.
Na avaliação de Sandra Chiamulera, o aeródromo será responsável por muitos empregos e “movimentará toda a cadeia produtiva do setor, não só do Município, mas de toda a região, gerando desenvolvimento das áreas comerciais e residenciais das cidades locais”.
