Guarujá vai monitorar sequelas de pacientes recuperados da Covid-19

Objetivo é avaliar e monitorar as sequelas dos pacientes que tiveram a doença causada pelo novo coronavírus

Por: Por ATribuna.com.br  -  16/07/20  -  19:28
Ambulatório de Referência em Especialidades fica na Rua Marivaldo Fernandes, 275, na Vila Júlia
Ambulatório de Referência em Especialidades fica na Rua Marivaldo Fernandes, 275, na Vila Júlia   Foto: Divulgação/PMG

A rede municipal de saúde de Guarujá inicia, nesta sexta-feira (17), a monitorar  os pacientes que ficaram internados para tratar a doença causada pelo novo  coronavírus. O primeiro ciclo será formado por 20 pacientes que tiveram laudos clínicos confirmando a cura da Covid-19. Eles já foram previamente comunicados pela Prefeitura e passarão por consultas com um médico pneumologista. 


O atendimento será em um espaço reservado no Ambulatório de Referência em Especialidades (ARE), que fica na Rua Marivaldo Fernandes, 275, na Vila Júlia. O objetivo é avaliar e monitorar as sequelas, ainda que não visíveis, dos pacientes que tiveram a doença, causada pelo novo coronavírus.  


O novo serviço terá a retaguarda de profissionais da fisioterapia, nutrição, psicologia e de enfermagem, já disponíveis no local. Por meio deste ambulatório específico será possível identificar, precocemente, possíveis efeitos da Covid-19, minimizando e prevenindo danos pulmonares advindos dela.  


Para o primeiro dia deste tipo de atendimento, foram agendadas consultas com os 20 primeiros pacientes, já previamente comunicados pela Secretaria Municipal Saúde (Sesau). Os demais serão agendados via Sistema de Regulação Municipal. O serviço funcionará todas as sextas-feiras, com até 20 usuários por dia, durante o horário de funcionamento do ARE, das 7 às 17 horas.  


O novo serviço complementa as demais ações de controle e prevenção à doença realizadas pela Prefeitura. Segundo o titular da Sesau, Vitor Hugo Straub Canasiro, a ideia é dar continuidade aos cuidados aos pacientes que passaram por internação, o que pressupõe que tiveram complicações, em diferentes níveis, acarretadas pela Covid-19.  


“É um suporte importante, pois alguns podem manter sintomas por algum tempo, ainda, sejam leves ou não. E esse acompanhamento, por meio de um atendimento especializado, propicia, também, que eles se sintam mais seguros e consigam se reintegrar à sua vida normal”, salienta o secretário.  


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