Corpo é trocado em velório em cidade do litoral de SP: "Revoltante e imperdoável"

Em conversa com a reportagem de A Tribuna, família conta como identificou a falha e relata toda a indignação

Por: ATribuna.com.br  -  05/05/22  -  12:14
Atualizado em 05/05/22 - 18:05
Família conta como identificou a falha e relata toda a indignação
Família conta como identificou a falha e relata toda a indignação   Foto: Arquivo pessoal/Arlete dos Santos Baldini

O corpo do aposentado Laerte Moreira, de 69 anos, foi substituído por outro antes de seu velório, na manhã de quarta-feira (4), em Guarujá. O caso foi relatado pela irmã dele, Arlete dos Santos Baldini, que não reconheceu o corpo ao se aproximar do caixão.


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“Quando cheguei perto do caixão, para fazer uma oração, percebi que o corpo não era dele. A pele era um pouco mais escura, e o meu irmão era bem branco. Além disso, o cabelo era branco, e meu irmão tinha cabelo preto. Fiquei indignada com a situação”, relatou para a reportagem de A Tribuna.


Laerte estava internado no Hospital Santo Amaro, no bairro Vila Maia, e morreu na terça-feira (3), em decorrência de uma pneumonia bacteriana.


Arlete ainda conta que as roupas que ela entregou para vestir o corpo do irmão também estavam no corpo que ocupava o caixão.


Após o ocorrido, a irmã foi atrás do agente funerário, que disse ter entregado o corpo que estava identificado como Laerte. “Fomos ao hospital, explicamos a situação e ficamos sabendo que o corpo dele estava sendo transferido naquele momento”.


Após o ocorrido, a família conseguiu velar e enterrar Laerte. “Foi uma situação muito revoltante. Sei que erros acontecem, mas um erro desse é imperdoável”.


Respostas


Em resposta, a Prefeitura de Guarujá informou que, de acordo com a chefia de Serviços Funerários do Município, a identificação do corpo foi feita pelo Hospital Santo Amaro (HSA), onde o homem faleceu. Os agentes funerários apenas retiraram o corpo da unidade baseados na identificação do hospital.


Já o Hospital Santo Amaro diz que não houve troca de corpos trasladados para a funerária municipal, dentro do hospital. E informa ainda que os corpos são identificados com duas etiquetas, uma no corpo, na altura do peito e outra fora da mortalha. Os corpos ficam armazenados em câmara frigorífica até o momento da retirada, que é realizada pelo serviço municipal


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