Comércio se comporta de formas distintas nos bairros após abertura em Guarujá

Enquanto Vicente de Carvalho apresentou bom movimento, na Avenida Puglisi, no centro, quase não havia estabelecimentos abertos

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  23/04/20  -  15:12
Clientes usam máscaras em meio às lojas já abertas na Avenida Santos Dumont, em Vicente de Carvalho
Clientes usam máscaras em meio às lojas já abertas na Avenida Santos Dumont, em Vicente de Carvalho   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Parte do comércio de Guarujá reabriu as portas nesta quarta-feira (22), um dia após a decisão que flexibilizou a quarenta na Cidade. A Prefeitura decidiu ampliar o número de locais que podem funcionar, mas editou decreto com regras específicas. Entre elas, o uso de máscaras por funcionários e clientes – esta última regra não foi muito respeitada por parte da população, que deixou o item em casa ao sair, principalmente em Vicente de Carvalho. 


Além do distrito, a Reportagem percorreu os bairros de Astúrias e Enseada, vendo como o comércio se comportou após o decreto. No principal centro de compras da Cidade, a Avenida Thiago Ferreira, praticamente metade do comércio estava reaberto. Mas grandes lojas permaneciam fechadas.


Outros, com restrições: uma papelaria permitia somente dois clientes por vez. Na porta, um funcionário controlava o acesso e distribuía álcool em gel.


“Acredito que, com todas as medidas de segurança, é possível retomar as atividades”, disse um dos funcionários, que preferiu não se identificar.


Ele explicou que a loja tem 18 funcionários e eles estão se revezando, nove trabalhando a cada semana. 


Na Avenida Santos Dummont, mais comércios abertos. A bicicletaria de Albert de Paula, de 25 anos, estava aberta quando o comércio essencial foi liberado. Mas só ontem ele percebeu um movimento melhor. “Há mais pessoas, muitos que precisavam do serviço, mas talvez nem soubessem que estava funcionando”, disse. “Acho que, com cuidado, dá para voltar ao trabalho”.


No centro de Guarujá, no entorno da Avenida Puglisi e próximo ao principal shopping da Cidade, no entanto, o movimento era bem diferente. Quase não havia comércios abertos e pessoas nas ruas – exceto aquelas que iam ao banco ou casas lotéricas. 


No entorno da Avenida Puglisi, com poucas lojas abertas, o movimento foi tímido no primeiro dia
No entorno da Avenida Puglisi, com poucas lojas abertas, o movimento foi tímido no primeiro dia   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Balanço


Durante o primeiro dia, os fiscais verificaram que duas empresas que atuam na travessia de barcas, em Vicente de Carvalho, não providenciaram máscaras de proteção para seus funcionários, conforme orientação anterior. 


Elas foram multadas em R$ 1.563,80 e obrigadas a se adequar. Outros dois estabelecimentos que não estavam na lista dos autorizados, sendo uma loja de variedades e outra de cosméticos, foram fechados pelos fiscais.


A administração reforça que denúncias relativas ao descumprimento dos decretos municipais e normas estipuladas para o controle e combate à pandemia da covid-19 podem ser feitas pelo telefone 153. A ligação é gratuita e o serviço é 24 horas. Outro canal é o (13) 3308-6820.


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