Tetraneto de dom Pedro I visita São Vicente e Santos

Bertrand de Orleans e Bragança foi homenageado no Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente

Por: Sandro Thadeu  -  23/01/22  -  07:03
Bertrand de Orleans e Bragança foi homenageado no Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente
Bertrand de Orleans e Bragança foi homenageado no Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Santos e São Vicente receberam, neste sábado (22), eventos para marcar os festejos do bicentenário da Independência do Brasil, que será comemorado em 7 de setembro. A atividade teve a participação do príncipe imperial autoproclamado do País, Bertrand de Orleans e Bragança.


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A convite do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV), ele esteve no período da tarde na sede da entidade, onde foi homenageado com o descerramento de placa identificando o salão nobre que leva o seu nome.


“Também estou muito feliz de estar aqui comemorando, no contexto dos 200 anos da Independência, o aniversário do primeiro município do Brasil, que é São Vicente, onde ocorreu o nascimento político do País”, afirmou ele, que é tetraneto de dom Pedro I.


O presidente do IGHVS, Paulo Eduardo Costa, entende que o Governo não está tomando as providências necessárias relacionadas à data histórica, mas a sociedade civil está fazendo a sua parte ao abrir os festejos do bicentenário da Independência.


Para o professor de História e presidente da Biblioteca Nacional, Rafael Nogueira, os poderes de todas as esferas administrativas “estão deixando de lado uma das grandes marcas, talvez a maior data da nacionalidade brasileira”. “Somos a instituição com mais projetos dentro do Governo Federal relacionados a essa data e já fizemos e temos várias ações estão em andamento”, disse.


Volta da Monarquia?
Orleans e Bragança também participou da deposição de uma coroa de flores junto ao Monumento dos Andradas, na Praça Independência, em Santos, ao lado do prefeito Rogério Santos (PSDB).


Na visão do representante da família real, se um novo plebiscito para determinar a forma de governo do País fosse realizado hoje, o resultado “seria completamente diferente”.


Na consulta popular feita em 1993, a Monarquia obteve 13,4% dos votos, enquanto a República, 86,6%. “Desafio você encontrar hoje um brasileiro que diga, de boca cheia, que a República deu certo. Essa forma de gestão se tornou uma fonte de corrupção e um desastre”, justificou Orleans e Bragança.


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