Secretários da Baixada Santista estão otimistas com avanço da vacinação contra a covid-19
Ainda assim, eles pedem que as pessoas sigam evitando aglomerações, usando máscara e mantendo a higienização das mãos
Os secretários de Saúde da Baixada Santista estão otimistas com o avanço da vacinação, mas pedem para a população seguir fazendo a sua parte. Em Santos, Adriano Catapreta diz que é provável que, conforme a vacinação evolua, diminuam casos e óbitos. O detalhe é que, segundo ele, ainda é necessário aguardar para se ter uma previsão mais precisa.
“Santos é a cidade com mais de 200 mil habitantes que mais vacinou contra a covid-19 no Estado. Observamos uma adesão constante da população à campanha, que está fluindo bem”, comenta Catapreta. Ele diz ainda que é fundamental que as pessoas não criem uma falsa sensação de proteção. “Ainda estamos longe da imunidade de rebanho por vacinação”.
Em Guarujá, o secretário de Saúde, Vitor Hugo Canasiro, explica que o avanço é importante para caminharmos rumo a algo mais próximo da normalidade. “Mas é fundamental retornar para a segunda dose”.
Segundo a secretária de Saúde de Itanhaém, Guacira Nóbrega Barbi, as internações e óbitos acima de 70 anos estão diminuindo. “Já internações e contágio alcançaram as faixas de 30 a 50 anos, que ainda não receberam a vacina”.
O chefe da Vigilância Epidemiológica de Mongaguá, Arnaldo Cândido, tem a expectativa de melhorar o cenário atual. “Esse é um trabalho com várias etapas, e não podemos esquecer dos outros cuidados, como o distanciamento e a utilização de máscara”.
A secretária municipal de Saúde de Peruíbe, Mariana Trazzi, também está otimista. “Percebi que já estamos vivendo um momento melhor. Não sei se já é impacto da vacinação, mas acredito que sim”.
Em Bertioga, a secretária de Saúde, Janice Santos diz que o avanço no calendário de vacinação dá esperança de um cenário otimista e diminuição nos casos de contaminações e internações.
"Nosso objetivo é vacinar ainda mais rápido as faixas etárias já autorizadas pelo Governo Estadual. Com os idosos acima de 60 anos já vacinados com as duas doses, já percebemos a redução em 90% nos casos graves e internações. A partir do terceiro trimestre será possível sentir a redução dos casos em pessoas com 50 anos ou mais, após a aplicação da segunda dose neste público”, explica .
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