Secretaria de Segurança Pública estuda medidas para identificar falsos motoboys em SP

Os crimes cometidos por falsos entregadores foram tema de uma reunião entre representantes da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e lideranças de sindicatos de trabalhadores do setor e empresários do ramo de entregas expressas. O principal objetivo é encontrar uma fórmula de identificar quem finge ser motoboy para praticar roubos.

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Entre as propostas debatidas no encontro, realizado na Capital Paulista na última semana, estão o cadastramento de todos os entregadores e a substituição das chamadas bags por baús, com uma identificação específica fornecida pela empresa. De acordo com a pasta, as sugestões foram bem recebidas e serão analisadas pelo grupo de trabalho criado para analisar o tema.

“É intenção da Secretaria da Segurança, das empresas e dos representantes da categoria que todos os entregadores de delivery se cadastrem e estejam legalizados, pois quanto mais cadastros tivermos, mais controle conseguimos ter para separar os trabalhadores dos criminosos”, ressaltou, em nota, o delegado Luís Segantin, integrante do grupo de trabalho.

O intuito, ainda de acordo com Segantin, é implementar as medidas “gradativamente, primeiro com o cadastro, depois com as observações dos requisitos objetivos e regulares, como o baú, a placa e as identificações corretas”, sem prejudicar os motociclistas profissionais.

Além de representantes da SSP, entre eles o general João Camilo Pires de Campos, participaram da reunião representantes do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo (Sindimoto SP), da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e do Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP (Sedersp).