Santos já vacinou 18,6% da população e é a 14ª em ranking do Estado

Governo passou a divulgar percentual de vacinação de cada município em relação à população local; Bertioga está na pior posição, a de 571 e com 7,2% de imunizados

Por: Nathália de Alcantara  -  02/04/21  -  18:25

Santos é a cidade com melhor percentual de vacinação da região com relação à sua população. Na 14ª colocação no Estado, tem 18%,6 da população imunizada com a primeira dose contra a covid-19, Já Bertioga aparece como a que menos imunizou na região, com 7,2% e no 571º lugar.


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Enquanto isso, a Baixada Santista passou dos 3,8 mil mortos por coronavírus desde o começo da pandemia, com 21 confirmações em 24h. São ainda 113.771 casos confirmados, sendo 435 de quarta (31) para quinta (1).


Depois de Santos, a segunda cidade da região a aparecer no ranking é Itanhaém, na 191ª posição, com 12,5%. Na sequência, aparecem Peruíbe, com 11,6% e no 263º lugar; Mongaguá, com 11% e 313ª colocação; Praia Grande, no 349º lugar e com 10,4% de imunizados com a primeira dose.


As três últimas cidades são São Vicente, com 9,1% e na 459ª posição; Guarujá, com 8,7% e no 486º lugar; e Cubatão, com 7,7% e na 552ª colocação.


A quantidade de vacinados é divulgada em tempo real pelo Governo do Estado, que desde ontem disponibiliza o percentual de vacinação em cada município de São Paulo em relação à população local.


Para o infectologista Eduardo Santos, ainda há um longo caminho pela frente. “Vemos os prefeitos se despedindo do lockdown, mas a situação está muito longe de estar bem. Temos vacinado muito pouco, muito devagar, e isso é bastante preocupante”.


Quem concorda com ele é o também infectologista Rafael Santana. “Infelizmente, o cenário é de guerra. Ainda não pudemos colher os frutos de uma restrição maior e o número de vacinados é pífio. Os hospitais seguem cheios e os sepultamentos a todo vapor”.


Apesar de defender que vacinados “da maneira que dá neste momento”, a infectologista Fernanda Vasconcelos também se preocupa com a velocidade na imunização.


“Temos pressa. Estamos no pior momento da pandemia e sem ver uma luz no fim do túnel. , pois essa doença é mais rápida do que as ações que são tomadas para enfrentá-la”.


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