Santos concentra quase 50% das vagas de emprego na Baixada Santista

Em março do ano passado, a cidade detinha 49% desses postos e, em março deste ano, 48,6%

Por: Rafael Motta  -  01/05/21  -  20:05
   O setor de serviços tem peso acima da média em Santos
O setor de serviços tem peso acima da média em Santos   Foto: Matheus Tagé

Apesar de ainda sentir o baque da pandemia em sua atividade econômica, Santos se manteve como lugar de quase metade dos empregos formais da Baixada. Em março do ano passado, detinha 49% desses postos (165.781) e, em março deste ano, 48,6% (162.828).


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O setor de serviços tem peso acima da média na Cidade. Se, em nível regional, responde por 62,7% das vagas, o percentual santista é de 73,8%. Dos 2.953 empregos com carteira que o Município perdeu em 12 meses, 1.818 (71,6% do total) foram no segmento.


Metade dos postos eliminados em serviços foi em restaurantes e similares. No intervalo de um ano, conforme dados obtidos no Painel de Informações do Caged, fecharam-se 930 empregos, ou 12,8% de retração. Em hotéis e similares, 244 postos, queda de 23,5% (quase um quarto do total anterior).


O comércio também influiu no resultado negativo santista. Ao contrário da pequena elevação regional, sofreu baixa de 2,5% do total geral (caiu de 28.925 para 28.204 vagas). Levando-se em conta apenas o comércio varejista, o mais representativo desse setor, demitiram-se 542 empregados registrados (de 22.846 para 22.304, baixa de 2,4%).


Altos e baixos


A cidade local que mais ganhou empregos em março, na comparação com igual mês de 2020, foi Bertioga, com 700 empregados a mais. Foi também o maior crescimento proporcional da região: 6,2%. A seguir, vêm Praia Grande (604), Itanhaém (122), Mongaguá (25) e Peruíbe (23).


Depois de Santos, registraram menos postos de trabalho ao final de 12 meses os municípios de Cubatão (-842, também com a maior queda percentual, de 3,4%), São Vicente (-701) e Guarujá (-290).


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