Sabesp tira 5 mil toneladas de lixo da rede de esgoto na Baixada Santista

Volume é 11,1% superior ao de 2020; empresa pede consciência aos moradores

Por: Redação  -  01/01/22  -  20:01
Resíduos retirados consistem em materiais descartados de forma indevida em vasos sanitários, pias e ralos, que vão parar na rede de esgoto
Resíduos retirados consistem em materiais descartados de forma indevida em vasos sanitários, pias e ralos, que vão parar na rede de esgoto   Foto: Matheus Tagé/AT

De janeiro a novembro de 2021, 5 mil toneladas de lixo foram retiradas do sistema de esgoto nas cidades da Baixada Santista. Os resíduos ficam presos em peneiras e grades existentes nas unidades de bombeamento e estações para tratamento de esgoto, quando são descartados pelas pessoas em vasos sanitários, pias e ralos. O número é 11,1% maior que o de 2020, quando foram 4,5 mil toneladas.


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“O fluxo natural dos rejeitos não entupiria se não recebesse inadequadamente materiais sólidos, como cabelo, papel, preservativo, fio dental, plásticos, tecidos, entre os mais variados itens encontrados pelos técnicos durante as manutenções rotineiras. Eles usam caminhões para sugar a vácuo os esgotos, a fim de evitar extravasamentos nas vias públicas ou refluxos nos imóveis. Esses materiais deveriam ter o lixo como destino”, explica a Sabesp, em nota.


Para garantir a eficácia do sistema de coleta e tratamento dos esgotos, a Sabesp mantém equipes voltadas para a lavagem preventiva e a desobstrução das tubulações. De janeiro a setembro de 2021, foram feitas aproximadamente 26,5 mil operações para desobstruir ramais e coletores nas nove cidades da Baixada Santista – o que representa uma média de 72,6 serviços desse tipo por dia.


Obras
Nos últimos anos, a Sabesp vem realizando investimentos na Baixada Santista, buscando ampliar a cobertura das tubulações, que direcionam 100% do esgoto coletado para as estações de tratamento. Somente por meio do maior projeto de saneamento ambiental da costa brasileira, o Programa Onda Limpa, já foram aplicados R$ 1,99 bilhão desde 2007.


Neste momento, uma segunda etapa de obras, ao custo de R$ 1,4 bilhão, está em andamento. A próxima, estimada em R$ 500 milhões, está prevista para buscar a universalização dos serviços na região.


Há equipes trabalhando ao mesmo tempo em obras nas cidades de Itanhaém (nos bairros Jardim Corumbá, Belas Artes, Cibratel II, Corumbá, Savoy e Laranjeiras), Mongaguá (Balneário Jussara, Arara Vermelha, Flórida Mirim, Agenor de Campos, Vila São Paulo e Vera Cruz), Praia Grande (Jardim Princesa, Cidade da Criança, Canto do Forte e Tupi) e Área Continental de São Vicente (nos bairros Quarentenário, Jardim Irmã Dolores e Jardim Rio Negro).


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