Rede hoteleira da Baixada Santista espera 84% de ocupação no Carnaval
Levantamento foi realizado em hotéis e pousadas de Santos, Praia Grande, Guarujá e Bertioga
A rede hoteleira da Baixada Santista está otimista para este Carnaval. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (SinHoRes) prevê 84% de ocupação no período.
O levantamento foi realizado em hotéis e pousadas de Santos, Praia Grande, Guarujá e Bertioga na última quinta-feira (17). A pesquisa abrange, aproximadamente, 1.850 acomodações, com capacidade para mais de 3.700 pessoas.
A crescente procura por hospedagem após dificuldades decorrentes da pandemia de covid-19 começa a ser sentida. O presidente do SinHoRes, Heitor Gonzalez, aponta que o último Réveillon, embora não tenha garantido o resultado esperado, pode ser classificado como “razoável”. Janeiro também.
A proximidade do Carnaval, porém, indica melhora. Gonzalez classifica o último fim de semana, ensolarado, como "glorioso" para os hotéis, que ficaram cheios.
“Hoje (esta segunda-feira), fiz um bate-papo com alguns hoteleiros. Já melhorou (a procura), e a expectativa é de alcançar de 84% a 90%", aponta o presidente do sindicato.
Além dos desfiles
Apesar do cancelamento do desfile oficial de escolas de samba na Capital, turistas devem buscar outros tipos de divertimento no Carnaval, segundo Gonzalez.
“Já me questionaram se o fato de não ter Carnaval prejudicaria (o movimento hoteleiro). Acho que não. Pelo contrário. Não há bandas ou blocos em São Paulo. Então, as pessoas podem ir para o Litoral e curtir uma praia ou uma balada nas principais cidades da região”, explica.
Protocolos
Apesar do fim das restrições de horários e capacidade de atendimento no Estado, antes impostas por causa da pandemia, a orientação do SinHoRes para a Baixada Santista e o Vale do Ribeira é que a rede hoteleira cumpra protocolos sanitários.
O sindicato destaca aos associados a obrigatoriedade do uso de máscaras, a oferta de álcool em gel 70% e a aferição diária de temperatura de hóspedes e colaboradores.
O sindicato também aponta a importância da desinfecção das malas na entrada dos estabelecimentos, proteção de acrílico nos balcões de atendimento e entrega de chaves higienizadas aos hóspedes.
Anos anteriores
Para recapitular o período pré-covid-19, Heitor Gonzalez fala em 2019, o último ano antes da pandemia. Segundo o presidente do sindicato, o Carnaval daquela época foi “bom” e “dentro de uma expectativa de crescimento do País”.
Porém, em 2020, já se notava temor da doença, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia em março. O ano foi marcado por uma série de fechamentos do comércio e tentativas graduais de reabertura.
Apesar de 2021 ainda apresentar números elevados da doença no País, foi marcado pela vacinação e pela retomada gradual das atividades.
