Polícia Militar investe R$ 10,7 milhões em novo prédio do Copom em Santos

Serviço visa melhorar infraestrutura do atendimento à população

Por: Anderson Firmino  -  01/06/22  -  13:46
Atualizado em 01/06/22 - 13:58
Após obra, Copom deve ter ampliação do número de agentes envolvidos
Após obra, Copom deve ter ampliação do número de agentes envolvidos   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) terá um espaço mais amplo e moderno na Baixada Santista. A afirmação é do novo comandante da Polícia Militar na região, coronel Gilson Helio Jesus dos Santos. A obra, que deve custar R$ 10,7 milhões, deve ser iniciada em dois meses na área onde fica o Comando de Policiamento de Interior 6 (CPI-6), na Ponta da Praia, em Santos.


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O comandante esteve nesta terça-feira (31) na sede do Grupo Tribuna, em Santos, onde foi recebido pelo diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini; o diretor de Conteúdo, Alexandre Lopes; e a gerente de Projetos e Relações Institucionais, Arminda Augusto.


Sobre o prédio a ser erguido para o trabalho do Copom, a previsão é de entrega em um ano e meio a partir do início dos trabalhos. “O efetivo que atuará no local será um pouco ampliado. Ele vai fazer parte do recebimento de chamadas via telefone 190, fará o despacho de viaturas e auxiliará no atendimento do Corpo de Bombeiros”, aponta o comandante.


O coronel explica, ainda, que o novo prédio do Copom vai contemplar um setor voltado à inteligência policial. “Esse trabalho tem um viés de estudo da criminalidade na região, com acompanhamento constante, para direcionar todo nosso planejamento”. O coronel defende, ainda, uma integração com os sistemas de monitoramento mantidos pelas cidades da Baixada Santista, ampliando o cerco à criminalidade.


Novo comandante da Polícia Militar, coronel Gilson Helio Jesus dos Santos
Novo comandante da Polícia Militar, coronel Gilson Helio Jesus dos Santos   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Desafios
O novo comandante da PM na Baixada Santista e no Vale do Ribeira chega após um trabalho desenvolvido no ABC Paulista. Segundo ele, algumas características da região tornam o desafio mais complexo.


“Quando recebi o desafio, vim para cá, num cenário que estou conhecendo agora. Na minha opinião, aqui na região, temos problemas que precisam ser controlados, mais até pelo Poder Público do que pela própria segurança. Não estou me eximindo da responsabilidade. Digo em termos de conquistas para a população local”, argumenta.


O coronel acredita na integração com a comunidade como um das saídas para uma política de segurança consistente. “Precisamos estreitar os laços, ampliando a divulgação das nossas ações. Há policias ruins, mas outros que entram na comunidade para ajudar as pessoas e, de fato, a maioria das pessoas não sabe”.


Integração
Gilson reforça que pretende ampliar a integração com outras forças de segurança que servem à região. “A gente sempre costuma promover isso. Eu já estreitei conversas com a Polícia Civil, por exemplo. Em outros locais, existe essa separação. As funções são muito diferentes, mas a gente pode trabalhar em conjunto”, assegura.


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