Pintor que teve carro furtado em Santos compra outro veículo após vaquinha: 'Consegui um carrinho'

Antônio, de 76 anos, tinha um Gol 1997 que foi destruído por criminosos

Por: Ágata Luz  -  14/02/22  -  07:36
Com o dinheiro de arrecadação entre amigos, o idoso conquistou um celta de 2011
Com o dinheiro de arrecadação entre amigos, o idoso conquistou um celta de 2011   Foto: Arquivo Pessoal

O pintor de 76 anos que teve o carro furtado no Centro de Santos conseguiu comprar um novo veículo em menos de um mês, graças a uma vaquinha virtual. Morador de Peruíbe, ele usava o Gol 1997 como meio de transporte para Santos – onde trabalha. Ao ser furtado, o idoso precisou depender de transporte público em uma viagem de cerca de três horas. No entanto, amigos, familiares e clientes se uniram para mudar esta realidade.


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Ao ter a história divulgada nas redes sociais, Antônio comoveu muitas pessoas que realizaram doações por meio de Pix ou de uma vaquinha virtual. Com o dinheiro, o idoso conquistou um celta de 2011.


“Graças aos amigos que se comoveram com minha situação e organizaram uma vaquinha, eu consegui um outro carrinho que serve muito bem pra mim”, relata Antônio, dizendo que não esperava tamanha repercussão. “Consegui em menos tempo do que esperava”, ressalta, agradecendo a todos envolvidos.


O sucesso da arrecadação também foi uma surpresa para a amiga Bárbara Cavalcanti, que teve a ideia de contar a história e fazer a vaquinha. “Ainda existe gente muito boa, graças a Deus. Fiquei muito feliz, estou muito contente e grata com todas pessoas que se compadeceram”.


Pintor usa o veículo como instrumento de trabalho
Pintor usa o veículo como instrumento de trabalho   Foto: Arquivo Pessoal

Segundo ela, Antônio é uma pessoa do bem, amigo, trabalhador e não merecia ficar três horas dentro de um ônibus para trabalhar aos 76 anos.


O furto

Antônio teve o veículo furtado no dia 18 de janeiro e, quatro dias depois, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos encontrou o carro sem portas, capô, pneus, rodas e porta-malas.


“Fiquei triste porque era minha ferramenta de trabalho”, explica o idoso, dizendo que usava o automóvel para se locomover e carregar material e ferramentas.


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