Pedágio mais caro a partir de segunda: tarifas da Anchieta e Imigrantes sobem a R$ 27,40

Valor é o mais caro do Estado de São Paulo; reajuste de 4,66% tem como base o IPC-A acumulado entre junho de 2018 e maio de 2019

Por: De A Tribuna On-line  -  28/06/19  -  20:11
Valores pagos pelos usuários são altos, mas os problemas são muitos
Valores pagos pelos usuários são altos, mas os problemas são muitos   Foto: Carlos Nogueira/AT

As tarifas de pedágio das rodovias paulistas ficarão mais caras a partir da próxima segunda-feira (1º). A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) anunciou, nesta sexta-feira (28), que os valores serão reajustados em 4,66%, tendo como referência o índice relativo ao IPC-A acumulado entre junho de 2018 e maio de 2019.


O reajuste foi publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Estado. Os valores mais altos estão no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), que liga a Baixada Santista à capital paulista. Os pedágios da Anchieta (Riacho Grande) e Imigrantes (Piratininga) serão reajustados para R$ 27,40. Atualmente, o custa R$ 26,20 nestas praças de cobrança.


O posto instalado no Km 280 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura do Humaitá, em São Vicente, passará de R$ 7,20 para R$ 7,60. Já o pedágio da Rodovia Cônego Domênico Ragoni, na altura do Km 250, sai de R$ 12,20 para R$ 12,80.


O reajuste vale para todas as estradas que estão sob contrato de 19 concessionárias espalhadas pelo estado. Os valores de todas as rodovias paulistas podem ser conferidas aqui.


Desde 1998, início das concessões em São Paulo, o reajuste é aplicado todo dia 1º de julho, data estipulada nos contratos das três primeiras etapas do Programa de Concessões Rodoviárias. Já nas duas concessões mais recentes, assinadas a partir de 2017, o reajuste será aplicado nas datas de aniversário dos contratos: Entrevias (6 de julho) e ViaPaulista (23 de novembro). Como vem ocorrendo desde 2012, nos contratos da primeira fase, foi aplicado o menor índice entre o IPCA e o IGPM (índices originalmente previstos nesses contratos, que elevaria o reajuste para 7,64%).


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