PATs da Baixada Santista estão sem carteira de trabalho

São Vicente, Bertioga e Cubatão são algumas cidades afetadas

Por: Rosana Rife & Da Redação &  -  09/05/19  -  01:27
6 das 8 vagas exigem experiência na função
6 das 8 vagas exigem experiência na função   Foto: Agência Brasil

Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) de três cidades da Baixada Santista estão sem carteira de trabalho para emitir a quem precisa de uma 2ª via ou busca o 1º emprego.


Em São Vicente, a última foi expedida na segunda-feira (6) de manhã. Normalmente, são atendidas 30 pessoas por dia pedindo a documentação. Já em Bertioga, o estoque se esgotou no começo de abril e, em Cubatão, as queixas começaram no final de abril.


De acordo com o secretário cubatense de Emprego e Desenvolvimento Sustentável, Marcos Espírito Santo, desde que o Ministério do Trabalho virou secretaria ligada ao Ministério da Economia, no início do Governo Bolsonaro, em janeiro, o envio de carteiras foi diminuindo até zerar.


“Emitimos cerca de 100 carteiras no mês. Já foram 400 este ano. Mas não temos previsão de quando a situação será regularizada”.


Ele conta que secretários municipais foram convocados a uma reunião na Coordenadoria de Empreendedorismo, Renda e Trabalho, órgão que substituiu a Secretaria de Estado do Trabalho pra tratar do tema, porém nada foi esclarecido. Vale ressaltar que a distribuição do documento fica a cargo do Governo do Estado.


Para quem precisa, uma saída é buscar o documento nos postos do Poupatempo. Nas três unidades – Guarujá, Praia Grande e Santos–a emissão da carteira está normal.


Até o momento, nos postos de Praia Grande e Santos, há vagas disponíveis para agendar o atendimento até o dia 16 de maio. Já no posto do Guarujá, o atendimento é por ordem de chegada.


Resposta


A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado avisa que enviará novo lote de carteiras para região. Diz que, mensalmente, repassa 4 mil carteiras. São Vicente, inclusive, espera para esta quarta (8).


Apesar de prefeituras e Governo do Estado confirmarem, a Secretaria de Trabalho, ligada ao Ministério da Economia, nega falta de repasse a São Paulo.


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