Novo reservatório em Guarujá promete acabar com falta de água em Vicente de Carvalho

Sabesp aguarda aprovação das licenças pela Agência Nacional de Mineração (ANM) até o fim do primeiro semestre de 2021

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  23/12/20  -  11:06
Atualizado em 23/12/20 - 11:15
O objetivo de tornar a Cava da Pedreira, às margens da Cônego Domênico Rangoni, em um reservatório
O objetivo de tornar a Cava da Pedreira, às margens da Cônego Domênico Rangoni, em um reservatório   Foto: Rogério Soares/Arquivo AT

O objetivo de tornar a Cava da Pedreira, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em um reservatório capaz de praticamente acabar com a falta de água em Vicente de Carvalho vai vencendo etapas e avança.


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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou que aguarda aprovação das licenças pela Agência Nacional de Mineração (ANM) até o fim do primeiro semestre de 2021.


Após esse processo, segundo a empresa, será possível editar a licitação, fazer as licenças ambientais necessárias e começar o processo indenizatório. 


“Estamos com o termo de referência e o edital prontos. As conversas estão adiantadas, entregamos todos os pedidos e fizemos várias reuniões com a ANM”, afirma Mônica Porto, diretora de Sistemas Regionais do órgão. Ela e a superintendente da companhia na Baixada Santista, Olívia Mendonça, visitaram a redação de A Tribuna na última semana.


A obra, no entanto, não deve ficar pronta nem para 2022, já que após esse processo ainda será necessário licitar. O custo com a construção do reservatório é estimado em R$ 160 milhões.
A estrutura é um reservatório natural, capaz de ser preenchido com águas do rio Jurubatuba.


Diferente de tudo


De acordo com Mônica, a construção é diferente de tudo que a Sabesp já fez em termos de reservatório. “Uma parte terá que ser fechada com uma espécie de barramento. É uma configuração diferente. E junto à obra da Cava tem a ampliação da estação de tratamento de água, na Cidade”, contou Mônica.


Ainda assim, segundo ela, a ANM foi “receptiva” à ideia. “Eles gostaram da alternativa de utilizar cava como abastecimento público. Esse tema (abastecimento) normalmente não tem muitas restrições”, reforça.


Há, ainda, cuidados ambientais a serem notados. “Tem áreas que necessitam de barramento para separar a cava da calha do rio, porque está perto”, completou ela, dizendo que os detalhes não preocupam numa limitação ou reprovação de licenças ambientais. 


Procurada para comentar o processo relativo aos termos enviados pela Sabesp, a Agência Nacional de Mineração não respondeu até o fechamento desta edição. 


A Engebrita Mineração, atual dona da Cava, também foi procurada para comentar o processo de negociação do espaço, mas não respondeu até o fechamento da edição.


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