Ministro da Educação Milton Ribeiro diz que Enem foi um sucesso em visita a Baixada Santista
Ribeiro também informou que, a princípio, edição de 2021 estará mantida para novembro
Atualizado em 24/01/21 - 19:28
Em visita a Baixada Santista neste domingo (24), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que, a princípio, a edição deste ano do Enem está mantida para novembro. Ele também afirmou que, apesar da abstenção de 51% no primeiro dia do teste, as provas foram um sucesso.
“Nós recebemos pedidos para adiar, mas também recebi pedidos para manter o Enem. Falam da abstenção, mas você sabia que em 2009, em pleno governo do PT, onde as coisas iam muito bem, logo depois da chamada marola, nós tivemos 37% de abstenção? Não tinha pandemia, não tinha crise financeira, não tinha nada”, disse o ministro.
O Ministro esteve em São Vicente e Santos visitando locais de provas. Ele foi até a escola municipal professora Laura Filgueiras, na Vila Mateo Bei, acompanhado do prefeito de São Vicente Kayo Amado (Podemos). Depois, ele seguiu para o colégio do Carmo, em Santos. Ele também se encontrou com o chefe do Executivo santista, Rogério Santos (PSDB). Nesta segunda-feira (25) ele retorna para Brasília.
“Fiz que questão de vir a Santos e a São Vicente, minha cidade natal, como uma maneira de homenagear a Baixada Santista, que tem lá em Brasília um morador da região e, naquilo que eu puder orientar e ajudar as nossas escolas, podem contar comigo e com o governo federal”, declarou o ministro.
Já Rogério Santos garantiu que, na Cidade, os exames foram realizados dentro das normas de prevenção à covid-19. “Todas as condições necessárias para a aplicação da prova foram providenciadas, com apoio da Delegacia Regional de Ensino. Esse é um momento de esperança e tudo foi feito de acordo com os protocoles de segurança”.
Ribeiro afirmou que em 2019 houve 23% de abstenção. Ribeiro afirmou a abstenção era esperada. “Desse grupo, 550 mil eram treineiros. Nos últimos dias, tivemos recorde de inscrição de treineiros, porque a inscrição era de graça”, disse.
Mais 2,8 milhões de pessoas deixaram de fazer a primeira prova no primeira dia. Muitos não conseguiram sequer entrar nas salas, por superlotação.