Médicos do litoral de SP explicam cuidados necessários com doenças respiratórias no inverno
Estação começou oficialmente nesta terça-feira (21) e vai até o fim de setembro
Período conhecido pela circulação de diferentes problemas respiratórios, o inverno começou oficialmente nesta terça-feira (21), com duração até o dia 22 de setembro. Durante a estação, é comum o surgimento de casos de gripe, bronquite, resfriado e demais doenças respiratórias. Pensando nisso, infectologistas ouvidos por A Tribuna citaram as diferenças entre cada enfermidade e os cuidados necessários.
A médica Elisabeth Dotti explica que o inverno costuma ter a circulação de vírus específicos com as temperaturas mais baixas. Entre as doenças estão gripe (Influenza), resfriado, bronquite, rinite e sinusite, além da própria covid-19.
"A gente tem vírus específicos que circulam no inverno, com baixa temperatura. O frio também seca muito a mucosa nasal, diminuindo a proteção. É preciso prestar atenção aos sintomas e, se forem muito exacerbados, ir no médico", alerta.
Os sintomas, em sua maioria, são semelhantes, variando conforme a intensidade. As enfermidades podem provocar nariz congestionado, febre, dor de cabeça, tosse, dor no corpo, catarro e mal-estar.
"O resfriado é uma infecção viral mais sossegada, que passa mais rápido. A gripe não. Ela também é viral, mas é mais pesada. A rinite é um quadro alérgico, que independe da temperatura. A bronquite é uma infecção que inflama os brônquios, com catarro, falta de ar e tosse. A sinusite é uma infecção dos seios da face, que pode ser viral ou bacteriana", explica Elisabeth, ao diferençar cada doença.
Cuidados
O infectologista Marcos Caseiro ressalta que a forma mais comum de transmissão do resfriado e outras doenças respiratórias é pelo contato entre mãos, sendo recomendado o uso de álcool e gel e a devida higienização.
"As pessoas devem continuar usando máscara, garantir a vacinação plena para doenças mais graves (influenza e covid), continuar usando álcool e gel e sempre que possível evitar locais muito fechados, garantido que haja uma boa ventilação", comenta.
A importância da vacinação contra influenza e covid-19 é reforçada pelo médico Ricardo Hayden, que ressalta a necessidade de buscar quem está com doses em atraso.
"Mais do que só a quarta dose, que é importantíssima, é fazer busca ativa de quem tá só com duas doses, sem tomar a terceira, e assim respectivamente. É fundamental que se tome a segunda e a terceira dose, as mais relevantes, e por último a quarta. As pessoas devem procurar socorro médico de acordo com o estado geral e eventuais sintomas respiratórios mais fortes", afirma.
