Infectologistas dão dicas para compras natalinas com segurança na Baixada Santista

Médicos ressaltam que os cuidados básicos contra a covid-19 devem ser redobrados nos centros comerciais

Por: Ágata Luz  -  15/12/21  -  10:17
Atualizado em 15/12/21 - 13:17
A população deve manter os cuidados contra a covid-19 no momento das compras natalinas
A população deve manter os cuidados contra a covid-19 no momento das compras natalinas   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A menos de dez dias do Natal, a procura pelo presente ideal intensifica a movimentação nos centros comerciais da Baixada Santista. No entanto, infectologistas da região alertam quanto aos cuidados necessários contra a covid-19 para a hora de ir às compras. “Lamentavelmente, a pandemia não acabou”, destaca o médico Ricardo Hayden, dizendo, inclusive, que a variante Ômicron é uma nova preocupação, pois possui uma transmissão rápida.


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O infectologista Evaldo Stanislau concorda que a população não pode esquecer da pandemia, por isso, deve redobrar os cuidados básicos, mas essenciais, contra o coronavírus dentro de lojas e nas ruas. Segundo o médico, o ideal é optar por horários de menor movimento, além de usar a máscara de proteção facial da maneira correta.


“A máscara bem ajustada ao rosto, cobrindo nariz e boca e, se possível, do tipo PFF2”, ressalta Stanislau, dizendo que o uso deste tipo de equipamento torna menos crítica a questão do distanciamento entre as pessoas. Além disso, o infectologista enfatiza a importância de sempre carregar o álcool em gel e não tocar os dedos nos olhos ou na máscara.


Esquema vacinal

Hayden destaca sobre a necessidade de estar com o esquema vacinal completo para realizar as compras natalinas. “A primeira orientação é se vacinar corretamente, de preferência estar com a dose de reforço”, relata o médico, explicando que a pandemia exige mudanças de hábito da população, o que também inclui evitar levar acompanhantes às lojas.


“Quanto menos aglomerar, melhor. É preciso ter consciência, as pessoas precisam entender o risco que correm e devem ajudar o comerciante a vender com segurança”, enfatiza o médico, dizendo que entende a importância do comércio para a economia e para os próprios comerciantes. Ele, porém, apoia e é adepto ao e-commerce (comércio eletrônico), pois não permite exposição ao vírus.


Para Hayden, a ida até uma loja exige atenção de todos os lados, inclusive ao comportamento do outro. “Não basta apenas eu. As outras pessoas também precisam estar com boa máscara”, explica, citando que os protocolos são essenciais para manter os números de internações em baixa na região.


Comerciantes

Para Ricardo Hayden, não são apenas os compradores que devem mudar os hábitos nas compras de fim de ano. “Os comerciantes precisam buscar criatividade, divulgar horários escalonados e alternativos para vender com mais segurança. Não é fácil, mas é preciso tentar”, ressalta, dizendo que o ideal seria que os estabelecimentos abrissem mais cedo e fechassem mais tarde neste período pré-festas de fim de ano.


Além disso, Hayden afirma que os comércios não podem abrir mão de faixas de isolamento para pagamento, controle de entrada e saída de clientes e disponibilização de álcool em gel.


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