Médica da Baixada Santista reforça importância da vacina da gripe: 'Vírus H1N1 também mata'; VÍDEO
Espaçamento entra as vacinas contra a gripe e covid-19 deve ser de 15 dias pois 'uma não conversa com a outra'
Atualizado em 13/07/21 - 14:33
Em meio ao reforço da campanha de vacinação contra a gripe para toda a população acima de seis meses de idade, anunciado no início desta semana por cidades da Baixada Santista, a infectologista Elisabeth Dotti reforça a importância da vacina para prevenção da doença que pode levar a óbito. Veja mais detalhes na videorreportagem abaixo.
Em entrevista para A Tribuna, a médica enfatizou que a vacina é a melhor arma contra três cepas diferentes do vírus influenza: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B. "É uma vacina tripla e o H1N1 é um vírus que ainda está matando muito. Então, enquanto a gente está focado no coronavírus, precisamos lembrar que é justamente no inverno que a gripe se prolifera. A gente vem combatendo essa doença há 10 anos e precisamos nos vacinar para não corrermos risco".
Apesar do imunizante contra a gripe reforçar o sistema imunológico, segundo a especialista, não há nenhuma relação comprovada entre a vacina preventiva contra o vírus influenza com a proteção contra a covid. "Uma vacina não conversa com a outra, cada uma faz a sua parte".
Contudo, a imunização contra o vírus Influenza pode prevenir a manifestação de sintomas comuns tanto em um quadro de gripe quanto de Covid, como coriza, tosse e dor no corpo. "São manifestações que podem ser tanto de uma doença quanto de outra e inclusive efeitos colaterais da vacina da gripe. Então, se a pessoa tomar a vacina da gripe e sentir algo, deve observar os sintomas por 48 horas e se eles se prolongarem, se a tiver tosse e a falta de ar, tem que procurar a gente (os médicos)".
Por fim, ela explicou que durante as duas campanhas de imunização - contra a covid e gripe - o único cuidado que a população deve ter é manter o espaçamento entre a aplicação das duas vacinas. "Tem que ter no mínimo 15 dias de diferença da dose da anterior. É a única observação", finalizou.