Média móvel de mortes por covid-19 bate recorde na Baixada Santista

Infectologista pede para que as pessoas façam a sua parte: "Ainda viveremos dias piores antes de vermos alguma melhora"

Por: Nathália de Alcantara  -  07/04/21  -  09:18
Na região, o Estado mantém o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e o Hospital Regional de Itanhaém
Na região, o Estado mantém o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e o Hospital Regional de Itanhaém   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A região bateu recorde na média móvel de mortes pela covid-19: são 26 óbitos por dia esta semana (entre 31 de março e 6 de abril). A Baixada ainda passou dos 116 mil casos de coronavírus desde o começo da pandemia. São também 3.931 mortes nesse período.


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Para o infectologista Eduardo Santos, estamos vivendo o pior momento da pandemia na região e no País. "Uma sequência de erros nos trouxe até essa situação. Não aprendemos com o que houve em todo o resto do mundo, tanto nos erros quanto nos acertos", desabafa.


Segundo ele, apenas o distanciamento social e o uso de máscaras podem nos salvar neste momento. "É uma situação muito complicada e sem uma luz no fim do túnel, infelizmente. Vemos profissionais exaustos, a população cansada, mas ainda há muito a ser feito e isso é o pior. Na minha visão, ainda viveremos dias piores antes de vermos alguma melhora".


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