Máscara ajuda, mas só se for utilizada de forma correta; confira dicas
É comum ver quem a deixe no queixo, enquanto o vírus pode atingir vias respiratórias
Já é possível notar, nas ruas, que as pessoas estão mais habituadas a usar máscara em Santos. Foram poucos os exemplos, na terça-feira, enquanto a Reportagem percorreu locais que concentram pessoas, como o Gonzaga.
No entanto, o uso ainda é um pouco negligenciado. Havia muitos usando a máscara no queixo enquanto fumavam ou bebiam, mesmo em pontos de ônibus ou caminhando ao lado de outras pessoas – o que, segundo especialistas, deixa as pessoas vulneráveis ao novo coronavírus.
“O risco de pendurar a máscara no queixo e no pescoço é que a parte que está por fora filtra e recebe o vírus por cima dela. Na hora que encosta no corpo, a covid-19 pode estar ali”, reforça o médico infectologista Ricardo Hayden.
Cuidados
Ele lembra que, por isso, há uma recomendação para se tomarem todos os cuidados ao retirar a máscara.
Hayden ressalta que estudos feitos na China demonstram que outros locais, como a testa e por cima do peito, também podem estar com o vírus.
“Recomendamos que, se possível, as pessoas possam usar óculos de proteção em locais de aglomeração, caso não utilizem óculos de grau”, ainda de acordo com o infectologista.
Proteção
O médico reforça o cuidado com as máscaras feitas em casa, que, para proteger o rosto, têm que se adaptar à face.
“A máscara tem que ter um desenho que se adapte à curvatura do rosto. Chega a ser desagradável, mas isso é segurança, é imperativo, ajuda a salvar vidas. Ajuda a impedir que as pessoas caiam doentes, no mínimo”, conclui.