Jovens da Baixada Santista revelam situações da pandemia fora do País: 'Nem um dia de aglomeração'

As jovens Bruna Almeida e Isabella Ribeiro, que cresceram na Baixada Santista, hoje moram em países com a pandemia do coronavírus praticamente controlada. Em entrevista paraA Tribuna, elas revelaram como Canadá e Qatar conseguiram administrar o vírus que assombra o planeta nos últimos anos.

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Bruna, de 25 anos, é comissária de bordo. A jovem reside no Qatar, que será sede da próxima Copa do Mundo de 2022. "Sofremos muito com a pandemia como todo o mundo e em algumas coisas específicas. Exemplo, a Copa é no ano que vem, então eles tiveram atrasos nas obras e agora precisam recuperar isso".

Ela conta que por ser um país com grande fluxo aéreo, os hotéis e aeroportos fecharam e diversas pessoas que moram no país tiveram de ficar meses em casa por conta da pandemia.

A jovem, que cresceu na cidade de Cubatão, tomou a segunda dose do imunizante contra a Covid-19 no início de abril. "Além da vacina eu faço teste PCR varias vezes, porque alguns países pedem que a gente apresente na imigração. E sempre foi negativo", ressaltando que já se sente segura em relação a pandemia.

No país, Bruna revela que ainda é preciso usar máscara em locais fechados, mas as pessoas já podem se reunir em qualquer lugar.

*Segundo dados deste domingo (4), o Qatar contabiliza 222.217 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. Com 591 mortes pela doença. Atualmente, o local regista 1641 casos de pessoas infectadas com o vírus.

Sem máscara

Morando no Canadá desde o início de 2020, Isabella revela que as restrições foram muito respeitadas no país. "As pessoas são extremamente educadas, não teve um dia de aglomeração, foi tudo muito respeitado, além dos cuidados que todos tiveram".

A jovem de 20 anos que já morou em Santos, São Vicente e Praia Grande, foi imunizada por completo no dia 23 de junho.

Das melhores coisas do país atualmente, Isabella conta que já é possível transitar em locais abertos sem precisar fazer o uso de máscara. "Chega ser estranho e ao mesmo tempo libertador não precisar mais usar máscara. Não foi fácil, mas conseguimos passar essa fase de turbulência. Chega a ser emocionante".

Contudo, a jovem revela que algumas pessoas ainda usam o objeto no local. "Diria que 30% ainda usa máscara, mesmo não sendo mais obrigatório", conta.