Hotéis da Baixada Santista ficaram próximos da capacidade máxima de ocupação no fim de semana

Hotéis da região estão funcionando com até 60% da capacidade e adotando diversos protocolos sanitários, contra o coronavírus

Por: Da Redação  -  01/09/20  -  21:25
Lotação dos estabelecimentos no final de semana quase foi a máxima, dentro do permitido nas cidades
Lotação dos estabelecimentos no final de semana quase foi a máxima, dentro do permitido nas cidades   Foto: Matheus Tagé/AT

Os hotéis da região tiveram praticamente ocupação máxima no último fim de semana. Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SinHoRes), nos dias 29 e 30, a região registrou ocupação de 55% nos hotéis, sendo que é permitido utilizar 60% dos leitos dos meios de hospedagem. A pesquisa foi realizada ontem, com 18 hotéis da região.


Para o presidente do SinHoRes, Heitor Gonzalez, houve surpresa com a movimentação registrada no fim de semana. O clima quente atraiu turistas para a Baixada Santista. A Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, registrou o movimento de 202 mil veículos no fim de semana. E o destino foi principalmente as praias de Santos, São Vicente e Guarujá, segundo Gonzalez. “Essas cidades registraram ocupação máxima permitida pelos municípios”, diz.


Volta aos poucos


Gerente de hotel, Maria Tereza Matos avalia como positivo o registro de mais pessoas na região. Ela acredita que, com segurança, é importante que a economia seja retomada.


“Se estivesse liberado uma maior ocupação, provavelmente teríamos atingido, porém, é um momento delicado, temos que ter paciência para evitar um aumento no contágio. Desta forma, é possível manter as operações sem grandes aglomerações”, diz ela, que recebe muitas ligações antes do fechamento das reservas, perguntando, por exemplo, se a praia está liberada para o uso.


O presidente do SinHoRes, Heitor Gonzalez, também pede cautela. “Entendemos que a economia local está voltando aos poucos, mas é importante entender que o momento é de adaptação e adequação aos protocolos de segurança recomendados pelos especialistas”, diz.


Logo A Tribuna