Gestantes com comorbidades devem priorizar vacinação contra Covid-19, diz obstetra

Médico Carlos Barradas afirma que imunização não causa mal aos bebês

Por: Redação com informações de Natalia Cuqui  -  15/05/21  -  12:17
Atualizado em 15/05/21 - 12:28
   Além da inunização contra a covid-19, neste período há também proteção contra a gripe
Além da inunização contra a covid-19, neste período há também proteção contra a gripe   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz há até 45 dias) com comorbidades devem dar prioridade à vacinação contra a covid-19, neste período em que ocorrem duas campanhas de imunização ao mesmo tempo — também é realizada proteção contra a gripe, que protege contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.


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O obstetra Carlos Barradas afirmou que o intervalo entre as vacinas da gripe e da covid-19 deve ser de, pelo menos, 14 dias. “Isso serve para outras vacinas do calendário também, mas é recomendado que se priorize a da covid em todos os casos. Nós ainda carecemos de estudos que comprovem a eficácia e a segurança das vacinas administradas se não for respeitado o intervalo preconizado, além de dificultar o monitoramento de eventos adversos pós-vacinação”, explicou. Segundo ele, as vacinas não fazem mal algum para bebês.


Na campanha contra a gripe, podem se imunizar profissionais da saúde, crianças com idade entre 6 meses e 6 anos, gestantes, puérperas e professores.


Para comprovar a comorbidade ao se vacinar contra o coronavírus, é necessário comparecer ao local de vacinação com laudo médico, atestado ou receita, comprovante de residência e documento de identificação. Puérperas têm de levar documento que comprove o parto nos últimos 45 dias, como a certidão de nascimento da criança.


Mais vacinas


As prefeituras da região informam esperar remessas de CoronaVac para a vacinação de gestantes e puérperas. A previsão é que a aplicação comece na segunda-feira. Santos, por exemplo, recebeu 670 doses.


A vacinação contra a covid-19 das gestantes e puérperas com comorbidades havia sido suspensa no início da semana, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Saúde não recomendarem a aplicação da vacina de Oxford/AstraZeneca.


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