Fique atento aos juros na hora de comprar a casa própria na Baixada Santista

Taxas de juros mais índice de correção começam ao redor de 2,8% e superam 11% ao ano

Por: Sandro Thadeu  -  29/06/22  -  18:49
Bancos privados e públicos oferecem várias opções para quem quer comprar imóveis residenciais
Bancos privados e públicos oferecem várias opções para quem quer comprar imóveis residenciais   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

As taxas de juros do crédito da casa própria cobradas pelos principais bancos consultados por A Tribuna variam de 2,8% mais a remuneração da poupança (total de 8,97% ao ano) a mais de 11% ao ano, o que exige atenção antes de escolher uma opção.


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A Caixa possui quatro linhas, como a que utiliza o índice de correção da poupança somado a uma taxa que varia de 2,8% a 3,5%. Outra opção é a linha TR mais taxa entre 8% e 8,99% (deve-se somar o índice da TR, hoje de 0,58%, mais a taxa).


Outra opção da Caixa é a linha IPCA, que soma a inflação (hoje de 11,73% ao ano) com uma taxa que varia de 3,95% a 4,95%. Por último, a linha da taxa fixa, de 9,75% a 10,75%, sem índice de correção, como poupança ou TR.


O banco também oferece as linhas do Casa Verde e Amarela e para cotistas do FGTS, com exigências específicas. No FGTS, o cotista paga juros de 8,66%.


Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) apontam que a Caixa concentrou mais da metade dos valores de aquisição e construção de residências registrados em maio (R$ 9,368 bilhões).


Segundo a Abecip, o Itaú Unibanco ficou em segundo lugar no mercado no período (R$ 3,601% bilhões). O banco cobra taxa de juros de 9,5% ao ano mais TR.


Com R$ 2,249 bilhões em imóveis financiados em maio, o Bradesco ficou em terceiro lugar, com taxa mínima de 9,5% ao ano mais TR no Sistema Financeiro Habitacional (SFH).


O Santander mantém uma taxa mínima 9,49% ao ano mais TR nas operações do SFH. Já o Banco do Brasil oferece taxas a partir de 9,01% mais TR, que variam conforme o perfil do cliente, prazo do financiamento e relacionamento com o banco.


O aumento da taxa Selic para 13,25%, decidida neste mês pelo Banco Central, deverá provocar uma alta sobre os juros do financiamento imobiliário, segundo fontes do setor.


O presidente da Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), Ricardo Beschizza, afirmou que os bancos devem fazer esses ajustes, o que afetará o segmento.


Para o diretor regional do Sindicato da Habitação (Secovi) na Baixada Santista, Carlos Meschini, essa medida pode adiar as pretensões de quem está em busca de um novo imóvel.


Summit da Construção Civil

Na próxima segunda-feira, o Grupo Tribuna realizará a 9ª edição do Summit da Construção Civil, que reunirá especialistas no mercado imobiliário nacional. O objetivo do evento é discutir cenários e apontar tendências em meio a uma economia desafiadora. O evento terá início às 9 horas.


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