Fase azul e aglomeração apenas com vacina contra a Covid, diz governo de SP
Centro de Contingência descarta adotar neste ano a quinta e última fase do plano que prevê a retomada da economia paulista
Nenhuma das 16 regiões administrativas do Estado de São Paulo avançará à fase azul (quinta e última) do plano de retomada das atividades em São Paulo neste ano. A decisão foi tomada pelo Centro de Contingência do Coronavírus, braço técnico do governo de São Paulo para ações sobre a Covid-19.
Em entrevista à CNN, na noite desta quinta-feira (12), o secretário executivo do centro, João Gabbardo, afirmou que a “fase azul está suspensa” e “descartada para 2020”. A expectativa é que o ingresso do Estado a essa fase ocorra quando houve campanha de vacinação contra a Covid-19.
A Baixada Santista encontra-se na fase amarela (quarta e penúltima) do Plano SP. Contudo, o aumento no número de casos e de internações ligadas à doença acende o alerta. Não se descarta um eventual recuo na classificação regional das regras que flexbilizam as atividades econômicas.
Desde que o colegiado foi instaurado, em março, o avanço à fase azul estava condicionado a uma das três variáveis: uma vacina eficaz, um remédio capaz de curar a Covid-19 ou uma diminuição significativa nos números da doença.
A suspensão da fase azul neste ano faz com que seja mantida a determinação conta qualquer tipo de evento com aglomerações. Isso inclui, por exemplo, queima de fogos no final do ano nas praias da região.
Segundo Gabbardo, essa medida é para evitar uma possível segunda onda de Covid-19 no Estado, como a que tem feito países europeus adotarem, novamente, regras mais restritivas. Uma das medidas que o governo já havia tomado foi comunicar as cidades sobre um possível recuo no plano de desmobilização de leitos.
