Escolas particulares da Baixada Santista também exigirão comprovante de vacina na volta às aulas
Resolução estabelece a exigência do comprovante; a falta não impede matrícula, mas haverá aviso a autoridades
O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado (Sieeesp), que representa 11 mil escolas particulares paulistas, divulgou nesta segunda-feira (31) uma nota dizendo que também vai seguir a resolução do Governo Estadual, e pedir a apresentação da carteirinha de vacinação dos alunos. Segundo o presidente da entidade, Benjamin Ribeiro da Silva, as três redes de escolas — estadual, municipal e particular — precisam caminhar juntas.
“Precisa ficar claro que é somente a partir desse primeiro prazo que a Resolução número 9 estabelece o segundo, ou seja, de mais 60 dias para que os pais regularizem a situação vacinal, conforme o parágrafo único (dessa resolução), o que praticamente coincide com o final do semestre. E nós não podemos impedir de o aluno frequentar as aulas ou fazer matrícula na escola: isso é lei”, afirma Silva.
O presidente do Sieeesp frisa que é somente a partir da não apresentação do comprovante contra a covid-19 ou a ausência de uma justificativa fundamentada é que as escolas devem comunicar a não vacinação ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias.
Entretanto, o presidente da entidade acredita que é possível sensibilizar as famílias quanto à situação das crianças, pois todos — idosos, adultos e adolescentes — estão sendo imunizados. “Nós vamos continuar orientando as escolas no sentido de conversar com a família, com os pais ou responsáveis a respeito da importância de vacinar contra a covid-19, para que a criança não seja ainda mais prejudicada, pois já perdeu muito com a pandemia”, diz Silva.
