Encontro na Cadeia Velha de Santos discute orçamento estadual
Trabalhos foram conduzidos pelo assessor técnico da Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento, Mauricio Hoffmann
Maior oferta de leitos hospitalares, obras de infraestrutura contra enchentes e subsídio para economia solidária e criativa como instrumento de geração de empregos. Essas foram as principais sugestões apresentadas pela região em audiência pública sobre o Plano Plurianual (PPA, de 2020-2023) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano do Governo Estadual.
O encontro foi nesta quinta-feira (25), na Cadeia Velha, sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), em Santos, e reuniu 50 pessoas, entre políticos, técnicos de prefeituras e representantes de coordenadorias regionais.
Os trabalhos foram conduzidos pelo assessor técnico da Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento, Mauricio Hoffmann. “O orçamento do Estado tem que ser uma estratégia de desenvolvimento”.
Dotações
O presidente da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVBS), Roberto Andrade e Silva, o Betinho (MDB/Praia Grande), sugeriu dotação orçamentária para ampliar a oferta de leitos públicos nos hospitais da Baixada Santista.
Ele citou o levantamento da entidade que apontou o deficit de mil vagas hospitalares nas nove cidades. “Difícil estabelecer a prioridades das prioridades em uma região como a nossa”.
O diretor de projetos do Clube do Choro de Santos, Danilo Tavares dos Santos, indicou empenho de 0,5% do Orçamento Estadual em ações de fomento à Cultura. “Cada R$ 1,00 investido em produção cultural gera R$ 1,50 de retorno à economia. O desenvolvimento da região passa pelo volume de produção cultural”.
Já o servidor público e integrante do Fórum Regional de Economia Solidária, Nilton Rodrigues, pleiteou auxilio ao conjunto de atividades econômicas organizadas sob a forma de autogestão. “O desemprego na região está em torno de 16%. Não tem como se desenvolver com uma taxa nesse nível. Como a Espanha superou a crise de 2008? Com economia solidária”.
As demandas serão encaminhadas até setembro à Assembleia Legislativa (Alesp) para análise.