Dia Mundial do Chocolate é celebrado nesta quarta: 'Não tem doce igual'; VÍDEO

Iguaria é amada por muitos e serve de base para muitas receitas; nutricionista faz alerta para consumo com moderação

Por: Jordana Langella  -  07/07/21  -  11:51
Atualizado em 07/07/21 - 11:57
  Brigadeiro conquista o coração das pessoas independente do sabor
Brigadeiro conquista o coração das pessoas independente do sabor   Foto: Jordana Langella/ AT

Ao leite, meio amargo ou branco. Independentemente do sabor, o chocolate é responsável por despertar a sensação de bem-estar em muita gente. E é meio ao todo o sucesso desse doce que, nesta quarta (7), é comemorado o Dia Mundial do Chocolate. Veja mais detalhes na videorreportagem a seguir.


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Essa data, por sinal, traz à tona a relação de quem não consegue ficar longe da guloseima por muito tempo, como a corretora de imóveis Maria José Lucas, de 58 anos. “Eu amo chocolate. Não vivo sem, sempre tenho um pedaço na minha bolsa para dar energia”.



Trata-se de uma necessidade que nutre não só o corpo - e a alma - de quem come o doce, mas também a indústria de chocolates, responsável por faturar no Brasil cerca de R$ 13 bilhões anuais, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). E, no País, 75% da população consome a iguaria feita à base de cacau, sendo que as mulheres representam a maioria: 56%.


Em Santos, por exemplo, o mercado de doces gera renda para a confeiteira Veronica Frenkiel, de 29 anos, que trabalha no ramo desde 2013. “Eu trabalhava com eventos, comecei a fazer doces para ganhar dinheiro e me apaixonei pela confeitaria. Adoro trabalhar com isso”.


Mas, entre os pedidos que têm o chocolate como ingrediente principal, como brigadeiros, bolos e brownies, Veronica admite que, às vezes, alguns clientes exageram no consumo do doce. “Alguns já chegaram a comprar, de uma só vez, quatro caixas de brigadeiro, quatro caixas de brownie e alguns bolos de chocolate no pote, para consumo no final de semana”, contou, preocupada.


Esse hábito deve ser evitado para não causar problemas de saúde que vão além do ganho de peso, como aumento da glicemia ou até problemas gastrointestinais. A nutricionista Mayra Zannin explica que o ideal é que o doce seja consumido com moderação. “É bom olhar a concentração de cacau. O ideal é escolher o chocolate que tem mais que 60% de cacau e produtos com pouco ou nenhum açúcar, além de pouca gordura”.


Além disso, Mayra recomenda que o chocolate seja ingerido em momentos específicos do dia. “O melhor horário é após uma refeição rica em proteínas e fibras, assim diminui as chances de ocorrer um pico de glicemia e a ingestão em excesso”, finaliza.


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