Deputada sugere serviço de aconselhamento virtual sobre coronavírus na Baixada Santista

Proposta foi encaminhada por Rosana Valle aos prefeitos da região. Iniciativa visa responder aos crescentes questionamentos e assim evitar aglomerações em unidades de saúde

Por: Por ATribuna.com.br  -  22/03/20  -  11:58
Lei autoriza o uso da telemedicina durante a crise do novo coronavírus
Lei autoriza o uso da telemedicina durante a crise do novo coronavírus "em caráter emergencial"   Foto: Divulgação/Amil

A deputada federal Rosana Valle (PSB-SP) sugeriu aos prefeitos da Baixada Santista que se crie, nas páginas oficiais dos municípios, um serviço de interação que proporcione um aconselhamento, direcionamento e atendimento médico online.


A iniciativa visa responder aos crescentes questionamentos e assim evitar aglomerações diárias de munícipes nas unidades básicas de saúde, hospitais e prontos-socorros devido ao coronavírus.


O pedido da deputada foi encaminhado ao presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. A parlamentar lembra que a demanda por atendimento médico aumenta a cada dia na Baixada Santista e Vale do Ribeira, em função das suspeitas sobre o coronavírus.


“Esse ritmo deve crescer ainda mais nas próximas semanas, diante dos fatos constatados em todo o país”.


O Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou, na última quinta-feira (19), a Telemedicina no Brasil, em caráter de excepcionalidade por causa da pandemia. O serviço permite a troca de informações e orientações para o tratamento e prevenção à distância, evitando contatos e, assim, reduzindo o risco de disseminação do vírus. 


O CFM reconhece a possibilidade de usar a medicina à distância enquanto durar a ameaça da Covid-19. As modalidades incluem teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.


Esse tipo de serviço já vinha sendo oferecido por médicos e serviços de saúde. As iniciativas incluem médicos de família voluntários, respondendo dúvidas pelas redes sociais, até programas no SUS e na rede privada. A prática não é considerada ilegal.


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