Bancos de Sangue na Baixada Santista beiram o colapso e pedem ajuda
Quedas costumam ser acentuadas nos meses de inverno
Com a chegada dos dias e meses mais frios, a preocupação dos bancos de sangue aumentam. Isso porque o fluxo de doação de sangue nessa época do ano costuma cair drasticamente, especialmente durante a pandemia. Com menos de 40% do estoque de sangue cheio, o Banco de Sangue de Santos pede ajuda para subir os números de doações.
Segundo a líder de captação do Banco de Sangue de Santos, Bibiana Alves, essa época do ano costuma ter menos doações por conta do frio e das férias escolares. "São meses em que as pessoas viajam com filhos nas férias escolares, ou então tiram férias e não vem fazer a doação. Além disso, é um mês de frio, as pessoas se sentem mais motivadas a ficar em casa", explica.
Bibiana ressalta que um estoque de bolsas confortável, com média de 50 doadores por dia, consegue suprir o atendimento a pacientes por 16 dias. Atualmente, os níveis caíram para uma média que fica entre 10 a 12 doações. Para piorar, segundo ela, além dos pacientes com covid-19, a demanda aumentou com a volta das cirurgias eletivas.
"Nossos estoques tiveram muitas quedas acentuadas nos meses de junho e julho. Estamos com cerca de 38% dos estoques, isso é muito crítico, essas baixas de doações diárias vão acumulando e nos preocupando cada dia mais. A gente consegue atender todos os pacientes, mas precisamos de uma logística um pouco mais complexa", desabafa.
O Banco de Sangue de Santos, na Rua Armando Salles de Oliveira, 138, é o único que distribui bolsas não apenas em Santos, mas também em outros hospitais da região. Porém, todos os hospitais também sentem o impacto da queda nas doações. A Santa Casa de Santos também opera com níveis mais baixos do que o usual.
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