Baixada Santista tem novo teste para a Covid-19, que detecta a doença em até três dias

Um novo teste para diagnóstico da Covid-19, desenvolvido exclusivamente no Brasil, começa a ser utilizado a Baixada Santista. É o método protêomico, que, em até três dias, consegue confirmar se a pessoa está com a doença.

Para a análise, o material do paciente com suspeita é obtido da mucosa do fundo do nariz ou da garganta com uma haste flexível. Da amostra, as proteínas são extraídas por partículas magnéticas e digeridas em moléculas menores, chamadas peptídeos.

Depois de separadas, é possível identificar se alguma das proteínas presentes no  material contém a proteína do novo coronavírus. O exame determina se a pessoa está com o vírus e para isso é necessário que ela faça a coleta entre o terceiro e o sétimo dia depois de apresentar os sintomas da covid-19.

O exame inédito foi desenvolvido pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury, em dois meses, e traz como diferencial utilizar produtos nacionais.

“É totalmente desenvolvida in house (no país), com uma técnica exclusivamente  brasileira, cuja vantagem é que não se corre o risco de ter falta de um reagente que  vem de fora, por problemas, por exemplo, de importação. É uma garantia a mais”, diz o médico Ivan Akaoui Vianna, diretor do Menzen Laboratório Clínico, representante do Grupo Fleury na região.

Ele assegura que o resultado do exame é 100% seguro, com sensibilidade próxima ao do RT-PCR que detecta o RNA do vírus, mas por ter processamento do teste totalmente automatizado, reduz os riscos na manipulação das amostras no tempo  de análise e mantém a confiabilidade dos resultados.  

“Sem falar que ele não precisa ser congelado e as amostras podem ser levadas em  temperatura ambiente para regiões mais remotas com estabilidade”, afirma.  

Há cerca de uma semana, o teste começou a ser realiza do na Baixada Santista.  Vianna diz que além de atender no laboratório, no bairro Encruzilhada, em Santos, eles também realizam coleta domiciliar em todas as cidades da região.  

Ele garante que o exame é 100% seguro, com sensibilidade próxima ao do RT-PCR, padrão ouro para o diagnóstico e que e detecta o RNA do vírus. Tem processamento totalmente automatizado, reduzindo os riscos na manipulação das amostras e o tempo de análise, mantendo a confiabilidade dos resultados. 

Não precisa ser congelado e as amostras podem ser levadas em temperatura ambiente. Há cerca de uma semana, o teste começou a ser realizado na Baixada Santista. Por enquanto, só é feita em laboratório particular e não há previsão de que seja usado na rede pública.