Baixada Santista passa de 2 milhões de vacinas contra a covid-19 aplicadas
Secretários de Saúde da região explicam que sobram motivos para comemorar essa marca, mas é preciso manter os cuidados
A Baixada Santista passou de dois milhões de vacinas contra a covid-19 aplicadas e superou a marca de uma em cada três moradores completamente imunizados, seja com duas doses ou a única. Segundo secretários de Saúde e especialistas da região, sobram motivos para comemorar essa marca, mas é preciso manter os cuidados para evitar a doença.
Para o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, é fundamental todas as cidades, especialmente em uma região como a Baixada Santista, melhorarem os índices de vacinação.
“Estamos muito felizes com essa marca da cobertura vacinal da região. Aqui em Santos, estamos com um número maior, com mais de 46% dos moradores com cobertura vacinal completa”.
Ele ressalta que a Baixada tem uma característica específica. “Há muita circulação entre as pessoas de uma cidade para outra”.
O secretário de Saúde de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, alerta que estamos longe da imunização completa da população e a pandemia não acabou. “As pessoas precisam continuar com os cuidados, usando máscara, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento”.
A secretária de Saúde de São Vicente, Michele Santos, diz que se empenha na conscientização sobre a importância da segunda dose. “Só a partir dela o indivíduo fica mais protegido. Lutamos contra mitos, inverdades e até o receio e estamos conseguindo provar que as vacinas são a principal arma contra o vírus”.
Para a secretária de Saúde de Cubatão, Eliane Toniollo, a marca é importantíssima, pois as consequências numa possível infecção são mais brandas “Só que o número não é o ideal. Precisamos comemorar, mas com cautela”.
O secretário de Saúde de Guarujá, Sandro Luiz Ferreira de Abreu, concorda que todo avanço merece ser celebrado. “Essa marca mostra que a população entendeu o recado e tem aderido à vacinação”.
O diretor de Saúde de Mongaguá, Marcelo Marco, avalia o avanço da vacinação como o método mais efetivo de frear a contaminação e controlar o surgimento de novas variantes. "O número é promissor, mas enquanto não temos a maioria da população vacinada, precisamos manter o distanciamento social e os cuidados como uso de máscara e higienização”.
Em Peruíbe, a secretária de Saúde, Ana Paula Cardoso, tem visto o avanço da vacinação já contribuindo para a redução do número de casos graves, internações e óbitos. "Somado a isso e com o anúncio da terceira dose para os idosos, nos traz esperança de dias ainda melhores, acreditando no tão esperado fim da pandemia".
A secretária de Saúde de Bertioga, Janice Santos, afirma que com o avanço no calendário de vacinação há esperança de um cenário otimista e diminuição nos casos de contaminações e internações. "Em Bertioga, já é perceptível a redução em 80,64% nas internações e 78,57% nos óbitos.
