Baixada Santista não receberá vacina da Pfizer contra covid-19

Imunizante começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde apenas para capitais dos estados

Por: Maurício Martins  -  11/05/21  -  07:02
  Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo recebeu 272.610 doses da Pfizer
Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo recebeu 272.610 doses da Pfizer   Foto: Pixabay

As cidades da Baixada Santista não receberão, por enquanto, a vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus. Não há previsão de quando isso será possível. O Ministério da Saúde encaminhou, nesta segunda-feira (10), mais 1,12 milhão de doses da Pfizer aos estados. Na semana passada um primeiro lote com 1 milhão de doses já havia sido distribuído.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


A Secretaria Estadual da Saúde afirma que, neste primeiro momento, a vacina da Pfizer deverá ser utilizada na Capital, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde.


“O Estado aguarda o envio de freezers especiais por parte do órgão federal para ampliar a infraestrutura adequada e utilizar este imunizante em outras regiões. A Secretaria de Estado da Saúde possui câmaras frias a -20 graus Celsius para recebimento da vacina da Pfizer em seus centros de distribuição”, diz, em nota.


Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo recebeu 272.610 doses da Pfizer, destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente. O imunizante tem 95% de eficácia após duas aplicações.


No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses estão armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.


“Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 Capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”.


Cidades


As cidades da região não receberam qualquer previsão sobre possível recebimento do imunizante da Pfizer. Além disso, a maioria disse não ter condições de conservar essa vacina no Município.


Apenas Praia Grande respondeu que tem estrutura para isso. Já Santos lembrou que as câmaras de vacina da Cidade fazem a conservação entre 2ºC e 8ºC, que é o recomendado para a vacina da Pfizer imediatamente antes da aplicação, por um período de até 5 dias.


Vacinação


Santos, Cubatão, Praia Grande e Peruíbe informaram que faltam vacinas para dar continuidade à vacinação dos públicos prioritários. Santos diz que aguarda a chegada de uma nova remessa de CoronaVac para dar prosseguimento à segunda dose de idosos.


Cubatão também está sem segundas doses de CoronaVac para as faixas etárias a partir de 68 anos. “Na sexta-feira, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da cidade requisitou 2 mil doses para suprir as necessidades do Município".


Praia Grande é outra que aguarda a chegada de segunda dose da CoronaVac para dar continuidade à vacinação do grupo de 67 anos. E Peruíbe não conseguiu iniciar a imunização de todos do novo grupo prioritário por falta e estoque.


Guarujá e São Vicente disseram não ter problemas. Itanhaém, Bertioga e Mongaguá não se manifestaram. A Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde foram questionados, mas não responderam sobre a falta de vacinas nas cidades da região.


Logo A Tribuna